A paz que procuramos está no silêncio que não fazemos...
No dicionário, silêncio significa “ausência completa de ruídos; estado de quem se cala ou se abstém de falar; sossego, descanso” e por aí vai...
Mas eu me pergunto, estamos mesmos preparados para exercitar tão nobre arte? Conforme expus anteriormente, algumas atitudes nos levam à reflexão (como o ato de permanecer só), nos acompanham em nossa intimidade e, muitas vezes, delineiam traços de nossa personalidade, influenciando decisivamente nossas atitudes diante da vida.
Caro leitor, eu acredito que, assim como não lidamos bem com a solidão, também nos esquecemos de valorizar corretamente o silêncio. A maior prova está no fato de ligarmos o rádio ou a televisão quando estamos sós e em silêncio.
No mundo moderno (será que é tão moderno mesmo?), o ruído tornou-se um “remédio” para a solidão, uma válvula de escape, uma espécie de droga acústica. Mas, na realidade, a solidão pode representar a ânsia por algo que não deve ser abafado pelo ruído, mas exercitado em si mesmo. Se, tranqüilamente, investimos no silêncio que rodeia a solidão, poderemos chegar às conclusões para muitos dos questionamentos que permeiam os solitários de plantão.
Muitas vezes temos medo da solidão, o que me leva a perguntar: será que também temos medo do silêncio? Eu só posso falar por mim, digo que já falei demais, porém, com muito custo, venho aprendendo a me calar... Confesso que ainda tenho explosões bem barulhentas, mas enfim, acontece, o que importa é que estou dando preciosos passos em direção ao autoconhecimento e ao autocontrole...
Quanto a vocês, sugiro que, em vez de continuar a navegar na net, desliguem seus computadores, fechem os olhos e, no silêncio, pensem, sobretudo, interiorizem sua espiritualidade. Para ajudá-los nessa reflexão, aí está um pequeno versículo da Bíblia que se encontra no livro dos Salmos: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Digo mais, foquem nestas palavras: “aquietai-vos”. Fujam de todo o barulho e, com o coração tranqüilo, busquem desenvolver a espiritualidade. Se vocês acreditam em Deus, como eu, procurem ouvi-lo, no silêncio, procurem entendê-lo...
Por fim, levo-os a lembrar (e espero que nunca esqueçam) que até em silêncio podemos conseguir efetuar mudanças, influenciar pessoas e acontecimentos relevantes. Um exemplo bem atual é o de Aung San Suu Kyi que foi posta em reclusão há quase 10 anos, mas que continua a incentivar os Birmaneses a lutar por um país democrático e ético.
Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho no silêncio – e eis que a verdade se revela!
Albert Einstein
No dicionário, silêncio significa “ausência completa de ruídos; estado de quem se cala ou se abstém de falar; sossego, descanso” e por aí vai...
Mas eu me pergunto, estamos mesmos preparados para exercitar tão nobre arte? Conforme expus anteriormente, algumas atitudes nos levam à reflexão (como o ato de permanecer só), nos acompanham em nossa intimidade e, muitas vezes, delineiam traços de nossa personalidade, influenciando decisivamente nossas atitudes diante da vida.
Caro leitor, eu acredito que, assim como não lidamos bem com a solidão, também nos esquecemos de valorizar corretamente o silêncio. A maior prova está no fato de ligarmos o rádio ou a televisão quando estamos sós e em silêncio.
No mundo moderno (será que é tão moderno mesmo?), o ruído tornou-se um “remédio” para a solidão, uma válvula de escape, uma espécie de droga acústica. Mas, na realidade, a solidão pode representar a ânsia por algo que não deve ser abafado pelo ruído, mas exercitado em si mesmo. Se, tranqüilamente, investimos no silêncio que rodeia a solidão, poderemos chegar às conclusões para muitos dos questionamentos que permeiam os solitários de plantão.
Muitas vezes temos medo da solidão, o que me leva a perguntar: será que também temos medo do silêncio? Eu só posso falar por mim, digo que já falei demais, porém, com muito custo, venho aprendendo a me calar... Confesso que ainda tenho explosões bem barulhentas, mas enfim, acontece, o que importa é que estou dando preciosos passos em direção ao autoconhecimento e ao autocontrole...
Quanto a vocês, sugiro que, em vez de continuar a navegar na net, desliguem seus computadores, fechem os olhos e, no silêncio, pensem, sobretudo, interiorizem sua espiritualidade. Para ajudá-los nessa reflexão, aí está um pequeno versículo da Bíblia que se encontra no livro dos Salmos: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Digo mais, foquem nestas palavras: “aquietai-vos”. Fujam de todo o barulho e, com o coração tranqüilo, busquem desenvolver a espiritualidade. Se vocês acreditam em Deus, como eu, procurem ouvi-lo, no silêncio, procurem entendê-lo...
Por fim, levo-os a lembrar (e espero que nunca esqueçam) que até em silêncio podemos conseguir efetuar mudanças, influenciar pessoas e acontecimentos relevantes. Um exemplo bem atual é o de Aung San Suu Kyi que foi posta em reclusão há quase 10 anos, mas que continua a incentivar os Birmaneses a lutar por um país democrático e ético.
Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho no silêncio – e eis que a verdade se revela!
Albert Einstein
Um comentário:
Ana, querida Ana,
Não comentarei muito, apenas sobre a citação bíblica: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”.
Essa fraze é excelente e sintética.
As ordens do coração não acontecem no "barulho" do cotidiano, só podemos entender nosso coração em silencio. Não é o silêncio propriamente dito, mas o silêncio da alma. Pare, respire fundo, perceba a sua respiração, sinta seu corpo dos extremos para dentro, sinta-se inteiro, o sangue bombeado e tudo mais, respire. Conseguiu perceber isso tudo? Agora com calma e maestria escute. Sim escute o que tens a dizer a si mesmo. Ali está Deus. Deus habita seu coração independente de crença ou religião. O silencio é a sua forma de comunicação com ele.
Desfrute!
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