terça-feira, 20 de abril de 2010

Pensamento do dia!

“There is a sacredness in tears.
They are not the mark of weakness, but of power.
They speak more eloquently than ten thousand tongues.
They are messengers of overwhelming grief... and unspeakable love.”
Washington Irving


Há uma sacralidade nas lágrimas.
Elas não são um símbolo de fraqueza, mas de força.
Elas falam com mais eloquência do que dez mil línguas.
Elas são mensageiras de um sofrimento esmagador... e de um amor indescritível.
(tradução livre)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Piadinha

Quatro mães católicas estão tomando um chá.
A primeira mãe, querendo impressionar as outras diz:
- Meu filho é padre. Quando ele entra em qualquer lugar todos se levantam e dizem “Boa tarde, Padre!”

A segunda mãe não fica para trás e comenta:
- Pois meu filho é bispo. Quando ele entra em uma sala, com aquela roupa, todos param o que estão fazendo e dizem “Sua bênção, Bispo!”

A terceira mãe, calmamente, acrescenta:
- Pois o meu é cardeal. Quando entra em uma sala todos se levantam, beijam o seu anel e dizem “Sua bênção, Eminência!”

A quarta mãe permanece quieta...
Então, a mãe do cardeal, só para provocar, pergunta:
- E o seu filho, não é religioso?

A quarta mãe responde:
- Meu filho tem 1,90m, é bronzeado, com olhos verdes e pratica musculação. Quando entra numa sala, todo mundo olha e diz “MEEEEEEEUUUUU DEEEUUUUSSSS!!!!!!!”

Redação espetacular!


Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE, em Recife, que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.





Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

A Vírgula

Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).


A vírgula pode ser uma pausa. Ou não.
Não, espere.
Não espere.

A vírgula pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso, só ele resolve.

Ela pode forçar o que você não quer.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode acusar a pessoa errada.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

A vírgula pode mudar uma opinião.
Não quero ler.
Não, quero ler.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
R$ 23,4.
R$ 2,34.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude nem uma vírgula da sua informação.


Uma brincadeira:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Onde colocar a vírgula?
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
* Se você for homem, colocou-a depois de TEM.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sentir-se amado


O cara diz que te ama então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa:
Se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d' água.
“Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato”.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido.Tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.


Por Martha Medeiros

terça-feira, 6 de abril de 2010

E hoje, o que é que tem???


De repente me veio a cabeça o seguinte pensamento (e é lógico que corri pra escrever aqui):
"interessante como alguém que te viu uma única vez na vida não consegue te esquecer, enquanto aquele que já te viu várias vezes simplesmente te ignora."
Esse tal de gostar poderia ser mais simples, não é? Ou será que ele é e nós estamos complicando e culpando os sentimentos por nossa própria confusão?
Pois bem...
Não faz muito tempo, alguém disse que gosta(va) de mim - sim, as palavras foram exatamente estas 'eu gosto de você'. Eu confesso que na hora me assustei, mas confesso também que não recuei - mesmo sendo essa a reação primeira que me veio a cabeça -, só que aí o negócio desandou...
Inventei de dizer que também gosto dele. Calmaaaaa, eu não disse que estou apaixonada, apenas falei que gosto. E gosto mesmo - aliás, GOSTAVA - da companhia, de conversar com a pessoa, de sentir o abraço... Dos beijos? Bem, bem, eu poderia ensinar algumas coisinhas pra serem ainda melhores, mas essa é outra estória... (risos)
Como estava contando... Cai na armadilha e, pra variar só um pouquinho, me esborrachei de novo! Parece novela, ô saco, viu! É isso aí mesmo que vocês estão pensando: ele mudou e sumiu!
Mas sabem de uma coisa? Melhor coisa do mundo é não estar apaixonada, apenas GOSTAR da companhia da pessoa, pois nessas horas, você não sofre, não se abala e ainda consegue rir de tudo isso.
Como bem diz o cara lá do filme (baseado no livro): ELE SIMPLESMENTE NÃO ESTÁ A FIM DE MIM. E daí?? EU TAMBÉM NÃO ESTOU A FIM DELE! Vou tocando o barco pra frente, pois há muito peixe nesse mar. (Siiiiiiiiim, eu desencanei e estou vivendo, feliz e saltitante)
Voltando àquele que me viu uma vez e nunca me esqueceu... Gostaria, de verdade, de conhecer mais pessoas como ele. Vocês acreditam que ele lembrou do meu aniversário sem nem ao menos estar em meu orkut?
Eiii, psiu, essa é especialmente pra você: OBRIGADA, de coração, você faz de mim alguém melhor e nem sabia disso, não é - mas agora sabe (risos).
É nessas horas que você percebe que o tal do gostar nem é tão confuso assim, pois pessoas são capazes de gostar 'de graça' umas das outras, e são momentos como este que fazem a vida valer a pena - igual aquela situação de ouvir alguém falar bem de você, sem saber que você está escutando.
Desabafo? Ah, não sei! Hoje eu não quero pensar em mais nada. Saber que não serei esquecida, ao menos por uma pessoa nesse mundo de meu Deus, já me basta, já faz meu coração bater mais alegremente.
Era isso que eu precisava contar. (Viram? Eu sei mostrar bem mais que apenas um tornozelo!)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mais um dia!

Sei que estou devendo textos e atenção, eu seeeeeeei rsrsrs
Mas não consigo me organizar, fato!
Posso pedir desculpas e fazer carinha de pidona? (digam que mereço perdão, digam...)
Hoje só quero deixar algumas palavrinhas cheias de dúvida, o resto é com vocês...


"Era uma vez...
Uma jovem, um tanto desiludida com o rumo que a vida havia tomado, que pegou aquele negocinho chamado coração, colocou-o numa garrafa e jogou ao mar.
Junto do coração havia um bilhetinho onde se podia ler 'À quem encontrar, se acreditar que vale a pena, por favor devolver a dona, pois certamente estarei precisando dele'.
Algum tempo se passou, mas nada do coração ser devolvido...
A jovem, já arrependida de ter jogado fora seus sentimentos, resolveu descobrir onde havia parado a garrafa.
Ela procurou e procurou e procurou... Porém, nada achou!
Muito, muito triste, acreditando que não era merecedora de um coração, deixou-se dominar pela razão, dizendo todos os dias para si mesma 'eu não preciso disso'.
Ela aprendeu que é possível sim viver só, contudo, percebeu também que quem trilha esse caminho, vive apenas com meias verdades. Tem uma meia vida e não uma vida inteira."


Ah, caros leitores, perdoem-me por minha estorinha aparentemente inacabada e, principalmente, por não conseguir achar um final feliz. Mas quem disse que a vida é sempre feita de finais felizes? Pensem nisso!