segunda-feira, 28 de março de 2011

Deixe-me ser...



Sou muito grata por tudo que compartilhamos, todas as chances que tivemos de crescer. Vou levar o melhor de você comigo e seguir como exemplo onde quer que eu vá. Um amigo me disse para ser honesta com você. Então, aqui vai.
Isto não é o que eu quero, mas vou pegar a estrada. Talvez porque eu encare tudo como uma lição. Ou porque não quero andar por aí com raiva. Ou talvez porque finalmente entendi que há coisas que não queremos que aconteçam, mas temos que aceitar. Coisas que não queremos saber, mas temos que aprender. E pessoas que não queremos perder, mas temos que deixá-las ir.
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Desconheço o autor, porém, vejo que ele escreveu muito bem. Digna despedida.

domingo, 27 de março de 2011

Um DVD lá em casa


Escrito por Marina, no blog Corra Mary, Corra

De todas as desculpas masculinas usadas para comer uma mulher, “assistir um DVD lá em casa” está, sem dúvida, no topo da lista.

É normalmente usada quando os dois estão saindo há um tempo mas nunca foram pra cama, então um belo dia, o boy, achando que achou a desculpa perfeita, solta: Quer assistir um DVD lá em casa?

E então começa a confusão mental da menina. Ela sabe que se for, vai acontecer. Então por mais que ela realmente queira assistr um DVD e só, essa opção é nula. Ela tem que estar ciente de que se aceitar o convite para o tal DVD, o único filme que assistirá se chama “a rola do boy“.

Após o convite ser aceito, começa então todo o preparo pré-primeira-foda. Depilação, unha feita, escova no cabelo, a roupa que a deixa mais gostosa, lingerie nova, maquiagem bem feita, e a cara de pau de chegar com o maior ar de “não vim esperando nada. Eu ando sempre assim”, quando na verdade a menina já chegou na maldade.

Chegando na casa do boy, bate uma certa depressão de ver que você se arrumou toda para o cara te receber de chinelo e blusa do candidato a vereador das eleições passadas. Mas tudo bem, desde que ele esteja de banho tomado, dá pra relevar.

Vocês então vão escolher o DVD. Os dois sabem que isso é o que menos importa, e nesse momento que mistura constrangimento com graça, os dois mantém a pose até o fim. E tanto faz se escolhem Bergman ou A torradeira valente. No final das contas ninguém vai assistir porra nenhuma de filme mesmo.

Vocês pegam pipoca e refrigerante, e você sabe que pra não parecer fácil demais, o tempo mínimo para deixar alguma coisa rolar é até a pipoca e os 2 litros do refrigerante acabarem. Haja Coca-cola!

No meio do filme, você já está sem a menor vontade de comer pipoca, e enfiando refrigerante pelo cu, mas agora quem quer sexo é você. E você não se arrumou toda para nada! Então é bom que o dito cujo esteja mortíssimo de fome e sede, porque aquela merda tem que acabar logo.

Você já nem mais sabe o que está acontecendo no filme, o seu mantra de auto-controle da afliceta te suga toda a concentração, você se concentra apenas em comer, beber e manter as pernas fechadas até a cancela do momento certo se abrir, por mais irresistíveis que sejam as investidas dele.
Porque ele vai tentar, ele vai insistir. Mas você está lá, toda trabalhada na concentração vaginal, fingindo o maior interesse no filme que você está cagando baldes.

Eis então que o momento certo chega. A Coca acabou, a pipoca também e o filme não parece acabar nem tão cedo. Você então resolve que é hora de provocar. Chega mais perto, joga o cabelo pro lado, tira todo o maldito sal da boca, joga as pernas por cima do boy e espera que ele faça alguma coisa. Se você não estiver saindo com um retardado, ele começará a passar a mão na sua perna. E aí pronto, a perna já tá ali perto do que realmente interessa. Você então sabe que agora pode relaxar, que pra chegar onde deve não vai demorar muito. Você já fez sua parte, tentar te comer agora é trabalho dele.

Vocês começam então uns amassos picantes, derrubam a tigela de pipoca no chão, o controle vai pra baixo do sofá, as almofadas do sofá voam longe, os créditos do DVD passam por horas seguidas e no final de tudo a sua calcinha amanhece na varanda.

E no dia seguinte, quando te perguntam como foi o filme, sua primeira resposta é “foi foda!”

P.s.: Meninos, e vocês que achavam que íamos sem intenção de nada, hein? Tolinhos!


sábado, 26 de março de 2011

Se eu fosse um homem.


Vamos falar de um assunto cada vez mais recorrente nas rodas de bate-papo femininas.

Que mulher nunca teve vontade de trocar de sexo, ou, pelo menos, de pensar (e agir) como homem? Nem que fosse só por um dia? Eu já. Aliás, há algum tempo, em alguns assuntos, tento pensar mais como homem. Com certeza você, sua mãe, sua tia e sua melhor amiga também já pensaram que seriam mais felizes assim. Mas diz aí, o que é pensar como homem para você?

Vivemos dizendo que os homens são racionais e por vezes frios; que transam sem amor e não se sentem mal por isso depois; que gostam mais de cerveja e futebol que de nossa companhia; que não costumam lavar as próprias cuecas e não baixam a tampa da privada; que vão a balada, não pegam ninguém e falam para os amigos que pegaram, ou então pegam várias e ninguém diz que são vadios ou putos; que eles não lembram de datas de aniversário, do número de seu telefone, mas sabem todos os caminhos para todos os lugares; que não pedem informação; que não precisam da sua ajuda (pelo menos não admitem isso) e por aí vai.

Segundo nós mulheres, isso é o que vem escrito na bula de um homem, mas qualquer um sabe que não é um padrão, está mais para um personagem, daquele que a gente vê nos seriados da TV. E o mesmo acontece com a mulher, que seria sempre chorona, sensível, batalhadora, multi-uso, que se veste como uma bonequinha, que lava a roupa com sabão Omo e Vanish Poder O2, que usa bombril.

Mas a questão não é bem essa e sim que pensar como um homem tem seu valor. Meninas-mulheres, pensar como um homem é simplesmente aprender a fazer o que te faz bem sem se preocupar com o julgamento alheio. Eu sei que é difícil, nós pensamos neles, nos outros, preocupamo-nos com tudo e todos antes de nós mesmas, mas entendam: não precisamos ser sacanas, basta pensarmos mais em nós mesmas, em nossos desejos e nos colocarmos em 1º lugar, sem precisar passar por cima de ninguém.

Sair com as amigas, dar risadas, dançar, beber, ficar ou não com alguém e, o mais importante, não se importar se os outros estão reparando e julgando. Faça suas caras e bocas, converse com quem você julgar interessante. Está solteira? Quer ficar? Fique! Não pare para pensar se é um ex, um amigo ou um novo conhecido. Pense no agora e você estará pensando como um homem.

Não esqueça que isso só te fará bem se você continuar pensando como homem depois! Não adianta nada sair, ficar por ficar, no dia seguinte ligar o botão ‘mulherzinha’ e querer voltar atrás. Assuma seus atos. Ligue o foda-se! Não ligue, não vá atrás, só se quiser mais. O importante é não mentir para si mesma.

Mas não esqueça, os homens também se dão mal, também ficam confusos. Você acha que eles não ficam com alguém e por vezes se pegam pensando “que merda, tô gostando, será que ela vai me dar bola?” Eles pensam sim, apenas não admitem.

São raros os caras que levam a vida igual o Charlie de Two And a Half Man, mas até eles acabam se apaixonando alguma hora e aí serão apenas mortais. No fundo, não existe tanta diferença entre pensar como homem e pensar como mulher. Isto é muito mais estado de espírito. Tem dias que a testosterona fala mais alto que a progesterona e tem dias que não. Só isso!

terça-feira, 22 de março de 2011

Comentando o comentado.



Dez coisas que os homens não querem saber de uma mulher
Do portal “Mulher” no site Terra
1 – Quando você muda de visual
2 – As suas fraquezas
3 – Como você se depila
4 – Quando você está cansada
5 – O que você usa “naqueles dias”
6 – Que você sonha com outros homens
7 – Que você procura aprender sobre sexo
8 – As dietas que você faz
9 – Intelectualidade em excesso
10 – Quantos homens passaram por sua cama

COMENTÁRIOS PERTINENTES:

1 – Sinceramente, que besteira é essa? Eles nos contam quando cortam o cabelo e fazem a barba, inclusive perguntam se gostamos com ou sem ela. E eu não posso falar? Se eu não contar que mudei meu visual, provavelmente ele não vai perceber. Não gosto nem um pouco daquelas brigas sem sentido do tipo “você não notou que cortei 2 dedos do cabelo?”

2 – Se ele não me amar do jeito que sou, incluindo minhas fraquezas (que todo mundo tem), não me ajudar com meus medos e não quiser crescer comigo, não serve nem para colega que o diga para companheiro. Mulher só não dá trabalho quando está dando para outro.

3 – Muitos homens falam que querem saber como depilamos nossas “meninas”, pois isto lhes dá tesão e agora vem uma matéria dizendo o contrário? Perguntaram isso a quem heim? Tudo bem que eu não preciso contar detalhes de como e quando me depilo, mas evitar que ele saiba que tenho pelos é muita bobagem. Tenho pelos, gases e faço coco. E a Gisele Bundchen também.

4 – Numa boa, quando estou cansada sou eu que não quero falar com outras pessoas. É pedir demais que a mulher esteja sempre leve, jovial, sem olheiras e super bem disposta.

5 – “Naqueles dias” eu uso apenas um item a mais que o normal. E não, não peço que ele vá comprar absorvente para mim. Mas também não rola sexo.

6 – Eu sonho com muitos homens. Pena que eles não existem. (Não podia perder a piada - carademeninamá)

7 – Ridículo! Ninguém conta que andou lendo revistas (livros e sites), fazendo aulas ou assistindo filmes a respeito (NEM EU, NEM ELE). Todo mundo apenas coloca em prática. Duvido-deu-o-ó-dó que ele não goste das sacanagens que eu tenha a propor.

8 – Eu não faço dieta, sou bem resolvida com meu corpo. E se fizesse, não precisaria contar a ele que havia comido 1 folha de alface no almoço, né?!

9 – Desculpa, amor, sou inteligente. Se isso for demais pra você, AZAR O SEU! O que não falta é gente burra e vazia no mundo; pessoas que vão deixar você bem a vontade para ser um idiota completo e nem perceber.

10 – Quero saber quem em sã consciência gosta de falar de ex, e pior, contar detalhes do pinto deles. É deselegante demais (e desnecessário). Basta que ele saiba usar o dele para não termos problemas.

A política e o Judiciário!


Há menos de 10 dias, o juiz federal Mário Jambo, corregedor do Presídio Federal de Mossoró, criticou a estrutura dos presídios, manteve a decisão de interditar o de Mossoró e a postura de transferir o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar (e outros 5 presos).
É fato que as 4 penitenciárias federais do país não conseguem manter o título de estabelecimentos de segurança máxima. O de Mossoró é o melhor exemplo, pois apresenta problemas como rachaduras e uso de material de baixa qualidade na obra, fatos apontados em relatório do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça.
Diante da decisão, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo telefonou para o juiz tentando convencê-lo a manter Beira-Mar lá. Não convenceu. Mário Jambo reafirmou ser contra a presença do traficante no estado e que não levaria em consideração pedido pessoal do Ministro da Justiça, argumentando que “questões que envolvem segurança máxima não podem ser resolvidas de forma política, mas de maneira técnica”.

Infelizmente, nem todos os juízes tomam decisões desvinculadas do caráter político.

Mário Jambo buscava a transferência do narcotraficante Fernandinho Beira-Mar do Presídio Federal de Mossoró, alegando que o local não tinha condições de segurança suficientes para abrigar o detento. O pedido, no entanto, foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Nesta terça-feira (22/03), ele pediu desligamento do cargo de corregedor do Presídio Federal de Mossoró. O ofício com o pedindo de foi encaminhado ao presidente do TRF5, Desembargador Federal Luiz Alberto Gurgel de Faria. No documento, o magistrado escreveu que a decisão de deixar o cargo estava “fundada em firmes e inabaláveis princípios pessoais e com objetivo de possibilitar a mais natural fluência das decisões desse Egrégio Tribunal”.

Tem gente que pensa que é rei, mas não passa de um mané!

Antes de começar a contar a estorinha, quero deixar claro que há muita pseudo-rainha por aí também.


Quem não conhece alguém assim? Eu conheço!
Recentemente reencontrei um. Ele se comporta como se fosse a melhor opção que uma mulher pode ter. O que certamente não imagina é que ele nem chega perto disso.
Conheci a criatura ano passado, mais ou menos nesta época. Começamos a sair e ficar, aí vocês sabem, no início tudo são flores, a pessoa é um doce! (para me conquistar mostrou-se diferente de quem realmente é; tolinho, não aprendeu ainda que sempre descobrimos a verdade) Porém, ele não tardou a mostrar as garras.
No início, ele ligava com frequência, sempre pedia que eu escolhesse para onde iríamos, eu sugeria um lugar tranquilo, onde desse para conversar, sem um barulho ensurdecedor nos ouvidos (barzinho, praia, restaurante, nada caro ou exigente). De repente, passou a mudar o lugar sem combinar nada. Até aí, tudo bem, o importante era ter o momento de desestressar.
O problema surgiu quando ele começou com um tal de sumir e reaparecer. Vai lá que estávamos apenas ficando, mas poxa, não sou mulher de sair com homem que só liga sexta a noite! Quer apenas uma transa casual? Procure numa esquina qualquer, está cheinho de profissionais para isso.
Dei uns toques a ele de como se trata uma mulher como eu (não devia, pois ele é grandinho, mas dei mesmo assim). Quando pensei que as coisas tinham começado a melhorar, ele passou a falar das outras com quem ficava. Porra! Vai ser lesado assim lá na Mongólia! Mulher nenhuma quer saber das outras, mesmo sendo apenas uma ficante não é para contar. E eu fazia cara de paisagem nessas horas.
A gota d'água foi ser descaradamente preterida num determinado dia (alguns meses juntos). Na ocasião, parei e pensei: “Tudo bem que não quero namorá-lo, mas não preciso disso, posso arranjar um 'amigo com benefícios' melhor”. E como uma dama, que sou, desejei a ele boa sorte na investida e tirei meu time de campo.
Como todos sabem, o tempo passa, o tempo voa... Quem veio me procurar de novo (quem???)? Pois é, ele! No início não dei trela, se não me engano, passei um mês e meio dizendo que não podia encontrá-lo, estava sempre ocupada (tinha que lavar o cabelo, o filme na TV era mais interessante, comprar pão na padaria era mais importante, sabem... estava sempre MUUUUUUUUITO OCUPADA - risos).
A insistência perdurava, eu comecei a ficar sem paciência, até que ele falou umas palavrinhas que me fizeram mudar de atitude: “vamos nos ver para conversar, por favor”. Pensei: “deve ser importante”. E lá fui eu. Mas é claro que não era importante!
Ele veio logo tentando me beijar, só que desta vez eu o coloquei em seu devido lugar. “Epa, pensa que é assim? Some não sei quanto tempo, liga, dá um sorrisinho e está tudo bem? Comigo não funciona. Você me chamou para conversar, vamos lá, sou toda ouvidos, hoje eu vim para ouvir”.
O cara ficou sem (re-)ação. Como diria uma amiga, EU ACHO É POUCO! Depois de uns minutos calado, acredito que tentando articular as ideias, veio com uma conversa fiada para cima de mim. Disse que gostava de mim, que sentiu minha falta e que não entendia porque tinhamos nos afastado (dããã). Falou que não tinha nada a me oferecer, mas que queria continuar ficando comigo e só comigo, para depois ver no que dava (seeeeeeeeeei). Enfim, sabem aquele discursozinho para pegar as bestas? Escutei caladinha, só esperando o momento de passar mais uma rasteira nele.
Quando finalmente se calou, olhei bem séria e perguntei na lata: “Em algum momento eu cobrei alguma coisa de você? Pedi para assumir compromisso? Pois é, não. Não sei o tipo de mulher com quem você está acostumado a ficar, mas eu não acho legal que um homem fique comigo e me fale das outras conquistas, eu quero que quando estiver comigo, eu seja a única ali. Também não acho legal a pessoa sumir semanas, meses e voltar como se nada tivesse acontecido. E gosto menos ainda que só me ligem nos fins de semana e tarde da noite, isso é coisa que se faz com vagabunda”. Foi bem ao estilo 'entendeu ou quer que eu desenhe?'
Ele me puxou e falou “vamos fazer as pazes, me dê mais uma chance”, tivemos uma longa conversa, fiquei reticente, mas acabei pensando “estou fazendo nada mesmo, qualquer coisa eu saio fora de novo”. Passou dois meses bem comportadinho, contudo não era para ser.
Ele ou esqueceu o passa-fora que dei ou achou que eu tinha amolecido, e veio me confidenciar que estava interessado em outra. Juro que não tive outra reação a não ser começar a rir. E terminei falando “boa sorte na conquista”. Não atendi mais as ligações dele e tratei de cuidar de minha vida.
Fim de semana passado, para ser mais exata, domingo passado, após quase quatro meses sem notícias, eis que o encontro novamente. (será isto karma?) Nem era para acontecer. Fui com duas amigas deixar uma terceira no ponto do ônibus, ela iria viajar; no caminho, a danada quis parar para tomar milk shake, passamos noutro lugar, mas já estava fechando, então fomos ao Bob's. Sentamos numa mesa, papo vai, papo vem, quem sai da loja? Ele. Ficou me olhando, mas não falou. Eu que não iria levantar para falar, né?! Quando resolveu ir embora, ele veio em minha direção. Como sou educada, cumprimentei. Lá vem a criatura com um sorriso non sense nos lábios, coitado! Não dei trela e ele foi embora. Acabou, né...
Acabou nada. Ontem ele me procurou para conversar (heim?). Disse que estou diferente e quase não me reconheceu (desculpa aí se estou mais linda que na sua época - gargalhadas), falou que esteve namorando nos últimos dois meses, mas a dona queria mandar nele e haviam terminado. Não desejo o mal, pois não quero que se volte contra mim, mas confesso que ri muito da confidência. Perguntou o que tenho feito, não tinha motivos para contar minha vida a ele, resumi em duas palavras “ando ocupada”.
Tenho certeza absoluta que ele vai me ligar chamando para sair, provavelmente nos próximos dias e tarde da noite. Este comportamento é um velho conhecido. Entretanto, há uma coisinha nova nisso tudo, eu não estou interessada, deixo esse lance de andar para trás com os caranguejos.
Alguns vão pensar que o título do texto bem que poderia ser “o troco”, mas nãaao... Não estou dando troco nenhum, essa história para mim teve um fim em dezembro do ano passado (estou rabiscando outras linhas). Apenas gostaria de falar a respeito de um mané, pois há gente que, uma vez mané, SEMPRE MANÉ!

Reclamações, apenas reclamações.


Ahhh, eu preciso desabafar.
Sem brincadeira nenhuma, tenho amigas que não cansam de reclamar pelo fato de estarem solteiras (leia-se sem namorado). É rara a oportunidade que sentamos para conversar e o assunto não surge. Para mim já deu, cansei disso, tanto que tenho evitado sair com algumas delas.
Mas as piores são aquelas que reclamam sem razão, parecem rebeldes sem causa. Para vocês verem como não estou escrevendo bobagens, vou lhes contar uma historinha...
Uma de minhas amigas reclama há um tempão que não consegue conhecer um cara que queira namorar sério, que só aparece homem buscando uma noite e nada mais. Tenho que concordar que não está fácil, parece que a palavra “namoro” virou um bicho papão. Mas também não é para tanto.
Ela conhece pelo menos um que quer namorá-la. O cara aproveitou um encontro casual durante o carnaval para declarar que a considera boa demais para curtir uma vez só, ele a colocou contra a parede e falou sem rodeios que quer namorar! E ela? Fugiu!!! Pediu um tempo. (tempo???)
Veio me dizer que não sabe se quer namorar, que não quer perder a liberdade, que não quer estragar a amizade. Como assim cara pálida? Eu não sabia que “namorar” agora é sinônimo de prisão. E por acaso alguém namora inimigo? Mas heim?! Melhore, viu, e deixe de dar desculpas. Ou você quer, ou você não quer.
Estou saturada de ouvir tantas reclamações, na próxima vez vou soltar um sonoro “Está reclamando do que? Você teve chances e não quis, curta sua liberdade”. É meus caros leitores, quando eu estouro, sobra sinceridade ácida para todo mundo!
Posso estar errada, mas acredito que para saber (e decidir) se alguém é para namorar basta responder a algumas perguntinhas bem simples:
1 – Você gosta de outro? Não (√)
2 – Gosta de ficar com ele? Sim (√)
3 – Fica a vontade com ele? Sim (√)
4 – Quer mesmo namorar? Sim (√)
5 – Acredita que é possível se apaixonar por um amigo? Sim (√)
Confere tudinho? Vai em frente mulher, aceite. Só vai saber se dará certo se tentar. Não tentar significa permanecer com a dúvida. Esse povo vive dizendo que está carente, sozinha e blá blá blá, mas quando tem que dar a cara a tapa, não quer, empaca pior que uma anta.
Não sei bem qual final terá a história de minha amiga, mas torço para que ela se arrisque. É claro que ela não precisa namorar alguém de quem não gosta, mas se o problema é apenas medo, o que a impede de ver o que vai rolar?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pimenta no sexo dos outros é…

Mais um texto deliciosamente divertido!!!
Este foi retirado do blog O Que Elas Escrevem De Nós, escrito por Tati Bernardi

Pimenta no sexo dos outros é…



O site feminino do IG, o “delas” dá dicas para apimentar o sexo.

VEJAM AS DICAS:

1. Use um gel excitante, faça uma massagem, coloque o preservativo com a boca, tente um filme erótico;

2. Uma massagem tailandesa também é uma maneira criativa para esquentar as coisas;

3. Saiba provocar. Quanto mais os dois resistirem à penetração, mais prazerosa será a relação. Uma dica é ler um pouco sobre sexo tântrico;

4. Varie sempre as lingeries, mesmo quando for só para dormir com ele. Prepare bem o ambiente, com velas e aromatizantes. Use frutas ou um licor para brincar com o parceiro;

5. A aptidão física está intimamente ligada à vida sexual, promovendo o condicionamento;

6. Visite um sex shop (e deixe os preconceitos em casa). Fantasias, cremes comestíveis e estimulantes para ele e para ela não vão faltar…

7. Mude de ambiente. Um grande mal dos casais que já vivem juntos ou que um deles mora sozinho é ter o mesmo quarto como o único cenário das transas. Vão ao motel, transem no carro, em um lugar público. E fuja daquela sequência sexual repetitiva que os casais sempre montam.

COMENTÁRIOS DESSA COLUNISTA:

Lembro quando um namorado meu inventou de me vendar. Eu estava na sala da casa dele, assistindo a novela das oito, quando ele começou a descer as escadas escondendo algo e com cara de tesão. As luzes estavam todas acesas, eu estava podre depois de um dia de mais de dez horas de trabalho e morreria por uma pizza inteira daquelas bem trash, tipo frango com catupiry. Ele não me perguntou nada e já foi me cegando crente que estava abafando. O lenço tinha cheiro de perfume feminino e fiquei o tempo todo me perguntando quem tinha esquecido aquele pano maldito na casa dele. Quem tinha sido a vaca que tinha brincado de vaca cega. Não consegui relaxar. Até que falei: vamos pedir uma pizza e depois a gente pode brincar disso, mas vai ser com algum lencinho meu, limpinho e tal, e daí você me conta quem foi a puta que esqueceu essa merda dessa desgraça de lenço aqui. Ele não só ficou uma semana sem querer transar como ainda me fez pagar a pizza.

A evolução nos relacionamentos. (???)


Por Vanessa Azenav

A evolução é uma coisa engraçada, ela está presente em tudo, não só na evolução física da espécie humana como também naquilo que faz parte das nossas vidas.

Foi com uma história da minha amiga Vitória que pude perceber as fases na evolução de um relacionamento. Antigamente as mulheres eram praticamente prometidas para seus futuros maridos, eram casamentos arranjados pela família, que, em alguns casos, o casal nem chegava a namorar. Nesse tempo, o noivado e o casamento eram as 2 fases distintas e necessárias para que duas pessoas começassem uma vida a dois.

Com o tempo, os casamentos continuaram sendo arranjados, mas pelo menos os casais passaram a namorar e se conhecer melhor. Embora fosse aquele namoro de mãos dadas e sentado no sofá da casa na frente dos pais, às vezes ainda rolava um beijinho, outros casais até conseguiam escapar e ganhar algo mais. Nesse tempo já temos 3 fases distintas: o namoro, o noivado e o casamento. Essas três fases permaneceram durante muito tempo como as únicas fases nos relacionamentos.

Porém, ocorreu que as pessoas começaram a querer “experimentar” ou fazer um “test drive” nas outras pessoas antes de realmente assumir um compromisso, pois namorar era o primeiro passo para que os casais viessem a noivar para se casar. Diante disto, surgiu o “fica”, o fica consiste em conhecer alguém, sentir atração por esse alguém e agir como um casal que namora, mas tudo isso com um prazo de validade de uma noite, às vezes até só uma hora ou menos. A vantagem do fica é o fato de você estar disponível para ficar com outras pessoas sem a culpa da traição e sem ter que dar explicações para onde vai e com quem vai. Quando o fica vai bem, o casal vai ficando até decidir começar um namoro. Nesse tempo surgem 4 fases distintas: o fica, o namoro, o noivado e o casamento.

Com o passar do tempo, tornou-se comum que as pessoas ficassem, depois namorassem, depois noivassem e finalmente casassem. Contudo, o casamento era algo que necessitava dinheiro, e alguns tinham a pressa de querer se conhecer no dia-a-dia. Passaram então a simplesmente morar juntos, ou seja, passaram a se amancebar, tendo assim uma amostra de como seria a vida a dois caso resolvessem se casar. Ao se conquistar uma condição financeira boa estes se casam, ou não. Observem que agora são 5 fases distintas: o fica, o namoro, o noivado, o amancebamento e o casamento.

Sinceramente, com tantas fases criadas durante todo esse tempo, eu não achei que pudessem criar uma nova fase. Vitória vivenciou essa nova fase, cujo o criador a denominou de “ficar direitinho”. Ela já vinha ficando com um cara fazia algum tempo, naturalmente, e é o que chamo de “evolução nos relacionamentos”, eles começaram a tocar em assuntos que envolviam a fase do namoro. Um dia ele disse:
- Então, eu gosto muito de você e tal. A gente bem que podia “ficar direitinho”.
- E o que é ficar direitinho pra você?
- Ficar direitinho é namorar.
Pois bem, um dia eles acabaram decidindo:
- Vamos ficar direitinho então.
Ela, muito discreta, contou somente para os amigos mais próximos que estava namorando. Alguns dias depois ela me disse que algo muito estranho havia acontecido. Vitória havia deixado de ir para uma festa por algum motivo pelo qual não lembro mais, no entanto suas amigas e seu namorado foram. Quando elas se encontraram com ele perguntaram:
- Cadê tua namorada?
- Namorada?
- É, você não tá namorando?
- Não, não tô não.
A amiga de Vitória, achando estranho o diálogo, disse:
- Vem cá, você não viu a Vitória sexta, sábado e domingo?
- Vi sim.
- Pra mim isso é namorar.
A história acabou chegando aos ouvidos de Vitória, o que fez com que ela começasse a agir de maneira estranha com seu “namorado”. Ele passou a noite tentando descobrir porque ela estava esquisita, e ela, que simplesmente odeia coisas mal resolvidas, contou a história que havia escutado de suas amigas. Logo em seguida, perguntou:
- Eu não tô entendendo, pra mim você diz uma coisa e para os outros diz outra. Você disse que queria ficar direitinho e eu aceitei, agora diz por aí que a gente não tá namorando.
- Ah, é que ficar direitinho é continuar ficando, mas só eu e você, sem ficar com mais ninguém.
- Não existe isso, é sem sentido, ou você fica ou você namora. Ficar você é livre pra ficar com quem quiser e fazer o que quiser, namorar já é algo sério e fiel, sem mais ninguém. Sendo assim, qual é a vantagem de ficar direitinho?
Confesso que na hora em que Vitória me contou a história eu pensei exatamente a mesma coisa que ela. Concluí que como antigamente a palavra “casamento” pesava na cabeça deles, hoje em dia é a palavra “namoro” que pesa e dá sentimento de prisão temporária.
Ela continuou:
- E além disso, o que você disse que era ficar direitinho pra mim?
- Disse que era namorar.
- Sendo assim, você acha que eu acreditava que estávamos o quê?
Ou seja, o cara queria namorar com ela, mas no final das contas pareceu que era ela quem queria namorar com ele e saiu espalhando isso para as pessoas. Imaginem o quanto ela não ficou chateada, principalmente porque a Vitória é do tipo que odeia que as pessoas pensem algo dela que não seja realmente aquilo que ela pretendia.
Atualmente, Vitória está na fase do namoro com ele, apesar desse desentendimento, o fica direitinho acabou servindo para eles finalmente decidirem o que ambos queriam.

Nós, como jovens modernos que somos, fiquemos por dentro das 6 fases distintas de um relacionamento do nosso tempo: o fica, o fica direitinho, o namoro, o noivado, o amancebamento e o casamento.

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Para ver mais textos interessantes, clique aqui.

Eu amei o texto e precisava reproduzi-lo, pois recentemente passei pela mesma situação.
A diferença está no final da história, no meu caso, a evolução parou e eu parti para o próximo.


Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro!



Fonte: Jornal de Brasília - Sylvio Guedes


Crítica ao cinismo de jornalistas, artistas e intelectuais do RJ ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que “tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro”. Leia o artigo na íntegra:


É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta.
E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
São doentes os que consomem.
Não sabem o que fazem.
Não têm controle sobre seus atos.
Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir: “Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.”
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMW's e Mercedes.
BANDO DE HIPÓCRITAS!!!
Fraternalmente,
Perdoa àqueles que te fizeram algum mal, mas não esqueças seus nomes.
“A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.”
“Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.”

Entusiasmo




A palavra entusiasmo vem do grego (em + theos) e significava originariamente “ter um deus dentro de si”.
Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, para eles, a pessoa entusiasmada era aquela preenchida, inspirada ou possuída por uma entidade divina e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Segundo eles, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modificá-la.
Atualmente, pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem. Uma pessoa estusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto ser considerado como um estado de espírito otimista.
Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso. E o entusiasmo é bem diferente do otimismo. Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo. Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo.
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As pessoas precisam de mais entusiasmo em suas vidas!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quando ela quer, ela faz!


Por Rita Cassandra, para a Revista Alfa

Quando a gente decide dar? Tem a ver com hormônio, sim. Uns oito dias antes de menstruar, dou uma olhadinha em site pornô e tenho certa predileção pelas japonesas que gemem gostosinho. Tem a ver também com aquela frase certa que você falou naquele café nos Jardins. Algo sobre os russos, acho. Confesso que espremi as virilhas enquanto você falava. A sensação que me deu foi de que eu iria te comer como uma flor carnívora. Tem a ver ainda com você ter dito: “Hoje é por minha conta, eu convidei”. Ah, meu amigo, sei lá explicar. Você gosta de bunda, não gosta? A gente gosta que paguem. Por que uma coisa parece mais suja que outra? Sabe aquele dia em que você nem tentou me comer, mas só fez carinho no meu cabelo, enquanto eu olhava a carta de vinhos? Foi tão bonito. Mulher no fundo é só uma romântica sofrida. O mito da interesseira a gente inventou só pra parecer menos idiota.

Mas em nenhum desses dias eu dei pra você. Poderia dizer que era porque não estava depilada. Poderia dizer que é porque ainda não estava completamente certa de suas intenções. Ou das minhas. Poderia dizer que estava com o ex na cabeça. Com dor de cabeça. Tudo verdade e mentira. Acontece assim: um belo dia, por alguma química da natureza, a gente acorda e pensa: “Vou dar pra aquele cara”. Caso você esteja em Tóquio, a gente dá um jeito. Aeroporto, Skype, espírito encarnado. É uma luz dentro da nossa cabeça que de repente pisca e fala “agora”. Pode acontecer dois segundos depois que você veio com papo furado pra cima de mim, ou dois anos. Pode ser no meio da rua, ou só se você me levar pra Itália. Não tem regra. É um despertar. Como o amor, que de repente chega, a vontade de dar a primeira vez, de uma mulher, também surge. Do nada. Numa tarde ensolarada, numa manhã chuvosa. Ou no banheiro da sua prima. Ou na sua cama mesmo, depois daquela massa – que você comprou, mas disse que fez.

Só garotinhas dão porque o cara insistiu. Mulheres dão quando uma coisa maior, que não é o seu pau, grita dentro delas: “Agora pode”. Vai, minha filha, todas as mil mulheres que existem dentro de você estão a fim. Nenhuma está com dúvida. O gostosão acha que foi o vinho, a música, o seu apartamento todo mobiliado, sua sensibilidade para decifrar o mistério do filme francês que acabou sem final… Não, amigo, a gente já sai de casa sabendo. Todo esse teatro ajuda – mas não decide nada.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mulheres

Uma singela homenagem ao que a data de hoje simboliza, apesar de acreditar que todos os dias são nossos, são dias das mulheres!



Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.

Pablo Neruda

Brasileiro é criativo!!‏!



Estudante processa prefeitura por não ter beijado ninguém em micareta.

Revoltado por não ter conseguido beijar ninguém em um carnaval fora de época promovido pela Prefeitura de Guararapes do Norte (230 km de Rio Branco - Acre) no último mês de maio (de 2007), o estudante universitário J. C. A. ajuizou uma ação judicial bastante inusitada. Ele foi à Justiça pedir indenização porque “zerou” na micareta.
J.C.A. pediu indenização por danos morais, alegando que “após quase dez horas de curtição e bebedeira não havia conquistado a atenção de sequer uma das muitas jovens que corriam atrás de um trio elétrico”. Ainda segundo o autor, que diagnosticou na falta de organização da Prefeitura a causa de sua queixa, todos os seus amigos saíram da festa com histórias para contar.
Em sua contestação, a Prefeitura de Guararapes do Norte ponderou tratar-se de “demanda inédita, sem qualquer presunção legal possível”, porque não caberia a ela qualquer responsabilidade no sentido de “aliciar membros da festividade para a prática de atos lascivos, tanto mais por se tratar de comemoração de caráter familiar, na qual, se houve casos de envolvimento sexual entre os integrantes, estes ocorreram nas penumbras das ladeiras e nas encostas de casarões abandonados, quando não dentro dos mesmos, mas sempre às escondidas”.
Apesar da aparente inconsistência da demanda judicial, por seus próprios méritos a ação ainda ganhou força antes de virar objeto de chacota dos moradores da cidade, em virtude do teor da réplica apresentada pelo autor, que contou com um parecer desenvolvido pelo doutrinador local Juvêncio de Farias, asseverando que “sendo objetiva a responsabilidade do Estado, mesmo que este não pudesse interferir na lascívia dos que festejavam, o estudante jamais poderia ter saído tão amuado de um evento público”.
Ao autor da demanda, no entanto, como resultado de uma “aventura jurídica” que já entrou para o folclore do município, não restaram apenas consequências nocivas. Afinal, em que pese a sentença que deu cabo ao processo ter julgado a demanda totalmente improcedente, o estudante se saiu vitorioso após ter arranjado como namorada uma funcionária do setor de aconselhamento psicológico do município, que passou a freqüentar por indicação do próprio magistrado responsável pelo encaminhamento do caso.
Segundo a própria Municipalidade, tal acontecimento afetivo ocorreu sem nenhuma participação do Estado.

De Rodrigo Amaral Paula de Méo
Para a Gazeta Jurídica de Piracema Branca do Norte
Em 30 de novembro de 2007

Este texto merece ser republicado muitas e muitas vezes, afinal, é a prova de que existem muitos brasileiros criativos e imaginativos... E que contribuem para a morosidade judicial com suas demandas infundadas. Pensem nisto antes de criticarem a demora nos julgamentos. #ficaadica#