terça-feira, 17 de agosto de 2010

Doe vida

Não nos custa nada sermos doadores de sangue, orgãos e tecidos.
Abram suas mentes para essa idéia, pois, um dia, podem ser vocês a precisar!

PORQUE AS MULHERES VÃO JUNTAS AO BANHEIRO!


O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía: “nunca, nunca sente em um banheiro público”.
E, em seguida, mostrava “a posição”, que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo entre em contato com o vaso.
“A posição” é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, “a posição” é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando. Quando você tem que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Brad Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de “estou me mijando”.
Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar. Você, então verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados.
Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... Você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área...
O chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...
Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca “na posição”. Alívio... AAhhhhhh... Finalmente! Aí é quando os teus músculos começam a tremer...
Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5kg pendurada no pescoço.
Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça “jamais sente em um banheiro público!” e, assim, você mantém “a posição” com o tremor nas pernas...
E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar “a posição” requer grande concentração.
Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, mas, p. que p.! O rolo está vazio! (quase sempre)
Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta.
Você pensa por um momento, mas não há opção...
E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freia-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPADO!!!
Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abri-la novamente (nisso, as mulheres nos respeitamos muito) e você pode procurar teu lenço sem angústia.
Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas.
Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo.
É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir.
Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas.
A lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, “você não sabe que doenças você pode pegar ali”. Você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!
Você, então, vai a pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão.
Você se lava na posição de corcunda de Notre Dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.
Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz e te deixou com a bunda à mostra!
Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você. “Por que você demorou tanto?” pergunta o idiota.
Você se limita a responder: “a fila estava enorme”.
E esta é a razão porque as mulheres vão ao banheiro em grupo.
Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter “a posição” e a dignidade.

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.
(desconheço o autor)

EU SEI... MAS NÃO DEVIA


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz.
E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceita ler todo dia de guerra, dos números da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que necessita. E a lutar para ganhar dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procura de mais trabalho para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma a poluir. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, as besteiras da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios.
E se acostuma a não ouvir os passarinhos, a não colher frutas no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se o fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado.
A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(Marina Colasanti)

~~ THE END ~~

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Descrição perfeita!

Atenção!!!
A ariana é diferente das outras mulheres.
Ela é independente, normalmente não precisa de ajuda, é guerreira por natureza; sendo uma líder nata, ela não espera, faz acontecer.
A ariana é nervosa, não pensa muito antes de falar e depois pode ter que encarar uma briga por causa de sua língua afiada. Mas briga é com ela mesma; onde tem uma, há sempre um ariano por perto, nem que esteja botando mais lenha na fogueira.
Depois da briga sempre vem a calmaria, pois a ariana sabe perdoar. Ela nunca é morna, ou está quente demais ou fria demais, quando não se isola, é animadíssima.
A raiva da ariana é uma coisa tão louca que chega a ser engraçada, ela pode puxar seus próprios cabelos, bater portas e jogar panelas.
Ela não é fresca, tem coragem de sobra, enfrenta qualquer situação de cabeça erguida e seu ego é enorme. É também inteligente, sabe aproveitar muito bem a vida, curtindo o hoje como se fosse o último dia.
A mulher de Áries não costuma se casar, pois odeia ficar em casa enquanto o marido toma cerveja no bar assistindo futebol. Ela foi feita pra ir junto e torcer. E outra, ela não quer passar o resto da vida com uma pessoa ciumenta e grudenta.
A ariana sabe que é linda! Afinal, quem resiste ao cabelo sedoso e macio dela, aquela sobrancelha bem desenhada, aqueles olhos brilhantes, que hipnotizam, e aquele sorriso verdadeiro?
Fique ligado, ela ama sexo, então não estranhe se tiverem uma noite intensa, com direito a mordidas e arranhões.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Relacionamentos


Sempre defendo que os relacionamentos amorosos têm início, meio e fim. Como tudo o mais na vida. E fico de cara quando escuto aquela conversa:
- Terminei o namoro.
- Nossa, vocês estavam juntos há tanto tempo...
- Pois é, 5 anos.
- Pena que acabou, não é amiga.
- É, não deu certo...
Como não deu certo? E os 5 anos juntos, foram o que? Nesse período deu certo, só que agora acabou. Romance é como viver, você sabe que tem começo e fim, não sabe quando será o fim, mas sabe que um dia ele vem. O bom da vida é que você pode ter várias histórias e vários amores.
Não acredito que pessoas se completam. Acredito que nascemos, vivemos e morremos inteiros, e acredito também que há pessoas que nos somam alegrias, experiências, sentimentos.
Às vezes você não consegue nem dar 100% de si mesma, como pode se achar no direito de cobrar 100% do outro? Não acha que é muita arrogância querer mudar a outra pessoa, ao invés de aprender a aceitar e conviver com os defeitos alheios, exatamente como se espera que a outra pessoa faça com você?
Vamos parar com essa de idealizar alguém, não existe perfeição, não existe a pessoa ideal, ninguém é tudo ao mesmo tempo. Às vezes é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes é muito bonito, mas não é sensível. Tudo junto não conseguiremos encontrar. O que precisamos fazer é decidir quais defeitos são aceitáveis e quais não são. Perceba o que é mais importante para você e invista nisso.
Pele, química, cheiro é muito traiçoeiro. Quando você tem química com alguém, pode ser o papai-e-mamãe mais básico, que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas não te impressiona. Mas o beijo, ahh ele sim é importante. Se o beijo encaixa direitinho, se joga... Se não, siga adiante. Lembre-se, não existem pessoas insubstituíveis e nada dura para sempre!
Se ele não te quer mais, não force a barra. É direito dele não sentir o mesmo que você. E faça algo por si mesma, ou seja, não se exponha, não brigue, não ligue, não dê piti. Se ele está com dúvidas, problema dele. Cabe a você esperar ou não. Existem pessoas que precisam da ausência para querer a presença.
Ele pode fraquejar, ter dúvidas, sentir medo, mas se realmente gostar de você, ele voltará. Chega de drama. Que graça existe em ter alguém a seu lado sob pressão? O legal é estar com alguém que quer você. Não fique com alguém por pena ou medo da solidão. E entenda que se ele não voltar, é porque nunca gostou de você.
Tem gente que pula de um romance para outro. Que medo é este de estar sozinha, em sua própria companhia? De que adianta estar com alguém que não nos traz felicidade? Namorar só pra dizer que não está só é muito mais triste que estar solteira e assumir sua condição. Claro que não acho certo ficar sentada, assistindo a vida passar, mas forçar um relacionamento também não vale a pena.
Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, frustração... Faz parte. Você convive com outra pessoa, outros costumes, outro mundo, onde quase tudo é novo e diferente. E nem sempre as coisas sairão como você gostaria, mas e daí? É o risco do negócio.

Like A Virgin - Glee Version

Mulher moderna?


Fim de semana passado, ouvi uma música da Madonna que me fez escrever este texto. A canção? Depois digo qual é.
Analisando friamente, é muito difícil ser mulher, e pior ainda é ser mulher moderna. O mundo no qual vivemos não nos acompanha. A mulher, especialmente seu comportamento, é sempre motivo de críticas, piadinhas de mau gosto e preocupações, cada um com seu ponto de vista.
Parece brincadeira, daquela que passa 1000 vezes por nossa caixa de mensagens, contudo é a mais pura verdade: mulher quando se dedica, é fraca; quando se mostra independente, é egoísta. Por que somos assunto constante nas bocas femininas e masculinas? Por que, afinal, somos tão incompreendidas? Ah, não sei.
Então onde quero chegar com isso? Sexo. Eis o tema que abordarei. Vejamos...
O homem tem quase uma obrigação de perder a virgindade durante a adolescência, enquanto a mulher deve se manter “pura” o máximo de tempo possível. Só não sabemos quanto tempo seria esse, em outra época era até o casamento, hoje não há como precisar. Por outro lado, se a mulher conta com 25 anos ou mais, os homens esperam que ela já tenha feito sexo com alguém, e mais, que o faça com todos com quem venha a ficar. Patético, não?
Ouvi, certa vez, que é obrigação do homem tentar levar a mulher pra cama, mesmo que seja o 1º encontro, e o que vier depois só depende da atitude que ela vai tomar. Acho tão bonito quando os homens fazem o discurso de que a mulher transar no 1º encontro não tem nada demais. Porém, sabemos bem que a grande maioria (sim, estou generalizando mesmo) não procura essa mesma mulher depois, não importa quem ela é, se deu, já era. Muita hipocrisia! Falso modernismo.
A partir daí, surgem dois grandes dilemas vividos pela mulher. Quando perder a virgindade? Transar ou não no 1º encontro?
Penso como boa parte das mulheres. A 1ª vez tem que ser especial, não é pra ser com qualquer um, mas com “o” cara! Ele pode nem ser o amor da sua vida, aquele com quem você vai passar o resto da vida (isso me lembra algo que escreverei em outra ocasião), mas, naquele momento, ELE É O CARA!
Tive curiosidade e até tesão por alguns homens antes do meu 1º. Mas por que não aconteceu? Porque não eram eles. Não me sentia a vontade, não me sentia especial. Várias amigas haviam me contado como havia sido a 1ª vez delas, falavam que doía, que tiveram dificuldade de ir até o fim, que ficaram envergonhadas, etc e tal, isso me fez segurar um pouco mais, entretanto, tive um namorado com quem me senti segura e fui lá conferir. Foi ótimo, tudo perfeito e não passei por nada que já havia escutado. Detalhe, eu tinha 24 anos.
Não digo que exista idade certa para fazer sexo pela 1ª vez, porém, afirmo que o momento certo existe. Espere até se sentir preparada. O mesmo vale pros homens, chega de se entregar às pressões bestas. Não é o pai, a mãe ou os amigos que sabem quando deve acontecer, mas você, só você! Você aí, que ainda é virgem, não transe porque todo mundo ao seu redor está fazendo, esse momento é seu, espere o tempo necessário.
Para o homem, normalmente, o dilema acaba quando perde a virgindade. Dificilmente ele será alvo de pressão ou de piada. Perdeu, fica subentendido que vai fazer muito sexo, ninguém fica perguntando e também ninguém vai julgá-lo se quiser transar no 1º encontro, é um ato natural.
Contudo com a mulher é totalmente diferente! Ela deixa de vivenciar o dilema da perda da virgindade: encaixar-se no mundo dos sexualmente ativos x agradar os pais; e passa ao dilema de transar com os caras com quem ficar, especialmente de transar no 1º encontro. Por que isso é tão angustiante? Temos medo de ficar com o estigma de fácil. Sejamos sinceros, acontece demais.
Ele pensa: “se ela fez comigo, faz com todos”. Algumas vezes, é verdade, outras não. E daí se a mulher faz sexo no 1º encontro? Somos humanas, do mesmo jeito que os homens sentem desejo, nós também sentimos. Por que o homem pode e a mulher não? Se vocês querem tanto que digamos não, por que nos tentam? Falar que a mulher pode, e esperar que não faça é muita sacanagem.
É fato que os homens querem “ganhar” a noite, mas, ao mesmo tempo, julgam nossas atitudes. É certo que não ser virgem, não significa sair transando com todo cara que aparecer, você tem o direito de escolher, de dizer NÃO; e, por favor, homens, não perguntem se somos virgens, é ridículo responder a isto, como diriam os ingleses “it isn’t your bussiness”.
Agora vem a maior lição. Você, mulher adulta, segura e independente, ao sentir muito desejo por alguém que acabou de conhecer, entenda que não há pecado, imoralidade ou crime algum em se propiciar momentos de satisfação. Dane-se se ele não vai ligar no dia seguinte. Dane-se se ele vai julgar errado. Pense que a vida é uma só e não há espaço para arrependimentos. Aliás, quem perde é ele, perde de conhecer alguém tão interessante como você, e por puro e bobo preconceito.
Fácil? De entender, sim. De colocar em prática, nem tanto. Hoje você até pode aguentar não receber a ligação daquele carinha que conheceu, mas com o próximo pode não se sentir do mesmo jeito. Mais uma vez, cabe a você saber até onde ir, o que vai suportar. Não se dê um fardo maior que aquele que possa carregar.
E vocês, homens, façam o favor de parar de dizer que somos complicadas. Nossa caminhada é muito mais pesada que a de vocês, pois não somos julgadas somente por vocês, mas por nós mesmas. Temos que matar um leão diariamente, algumas vezes, mais de um leão por dia!
Quase esqueço, a música é “What it feels like for a girl”.