quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Carnaval


Recebi a mensagem antes do Carnaval, mas como estava muito envolvida com os preparativos para o mesmo, acabei lendo somente agora. Merece ser passado adiante. Texto escrito por uma pessoa que conheci em 1º de janeiro de 2007, logo após a virada do ano. Alê, ainda tenho a foto!!!

Antes dos dias de entorpecimento‏, por Alexandre Gurgel Damasceno

Quando se pensa que o fim está próximo, seguindo fases bem definidas e já amplamente catalogadas pelas ciências ordinárias, as pessoas passam por um período de abertura emocional. Elas procuram se relacionar mais, se abrir mais, contemplar mais o universo alheio.
Não sou diferente. Como é de público conhecimento sou igualzinho a todos os outros. A média das médias sazonais excluindo-se do cálculo os pontos destoantes.
Acontece que antes do período carnavalesco me vejo na iminência do fim (não foi sempre assim). O pensamento recorrente é que será o último. Meus sintomas são claríssimos. Prolixidade se acentua, fico mais susceptíveis a cantadas, me apaixono várias vezes ao dia, acredito firmemente no sexo oposto, faço propostas estapafúrdias, entro em contato com parentes distantes, amigos distantes são localizados, choro, me emociono infantilmente, escrevo um pequeno testamento (não tem como ser grande), me arrependo das muitas coisas que não fiz, relembro o passado, cumpro minhas promessas, pago minhas dívidas, perco o sono na ânsia de aproveitar cada minuto, fico carente, dócil, procuro a paz com inimigos, procuro testamentar minha amizade àqueles que me são queridos, desejo conhecer todas aquelas coisas que me passaram intocadas, me permito uma profundidade que nunca tive, entrego paz em todas as esquinas, me impregno de solidariedade com os que ficam. Sem dúvida fico mais próximo das definições de amor, saudade, companheirismo, atenção, carinho, Deus, próximo, soledade.
Na quarta-feira, confiante naqueles que cairão na gandaia, não receio que haverão garrafas cheias, ruas limpas nos locais de concentração e agito, muitas lembranças de momentos hilários e marcantes. Haverá de ter surgido o amor e a amizade. Se produzirão fotos e serão compartilhadas. Os elos de relacionamento se expandirão. Confiante nos que ficam velando o sossego proporcionado pela migração temporária de milhares de pessoas, não receio que haverá desordem nos bairros sossegados e centros metropolitanos, livros esquecidos e de leituras inacabadas, filmes não assistidos, noites mal dormidas e tardes mal descansadas.
O importante queridos que são parte inseparável de minhas recordações e saudades é entendermos que "tudo agora mesmo pode estar por um segundo"(1) e que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"(2). Nos resta aproveitar este feriadão, nas bocas das garrafas, nos lábios do beijo, no balanço da rede ou no silêncio do amanhecer, e fazer o máximo daquilo que nós gostamos.
Nesta véspera de carnaval, nesta sexta que carregou minha torcida para ser maravilhosa, restou dentro deste último suspiro antes dos dias de completo entorpecimento este esforçado exercício literário. Quem sabe para atestarmos ou ri-lo na próxima semana. Para mim, tudo é festa, alegria, como fossem meus últimos minutos.

(1) Gilberto Gil, Tempo Rei
(2) Renato Russo, Pais e Filhos

Alguém


Crônica: Alguém, por Andréa Marinho (autora Potiguar)

Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém.
Assim, sem precisar procurar no meio da multidão.
Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos.
Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.
Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia.
Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança.
Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem maquiagem.
Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas.
Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras.
Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias.
Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração.
Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.
Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências.
Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse.
Que me dissesse que eu canto mal e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.
Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada.
Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse.
Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis.
Que não fosse tão bonito e assim eu não conseguisse olhar em outra direção.
Alguém educado, mas sem frescuras; engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente.
Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.
Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito.
Feito pra mim.

Normose, a doença de ser normal.


Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Desconheço o(a) Autor(a), mas o(a) admiro!
Ainda bem que não sou normal, adoro meu jeito estabanado e atrapalhado de ser.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Impressões

Cada dia que passa, sinto mais e mais a certeza de que vou-me embora daqui para bem longe e para nunca mais voltar.
Como escreveu Manuel Bandeira, "
Vou-me embora pra Pasárgada, em Pasárgada tem tudo, é outra civilização".
É claro que já elegi minha Pasárgada, agora só falta ir...
E sim, lá é outro mundo, ar limpo, pessoas educadas, clima agradável, natureza exuberante, violência 0 (zero), enfim, minha Pasárgada é o que há de mais moderno.
Duvida de mim?
Aguarde e verá...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A arte de passar o tempo, sem perder tempo.


Era noite da quarta-feira de Cinzas. Eu aguardava pacientemente meu vôo e resolvi comprar uma revista para ajudar a passar o tempo. Uma matéria de capa me chamou atenção e optei pela ‘Caros Amigos’.
A dita reportagem foi feita com um cronista muito famoso entre nós internautas, haja vista que seus textos são passados e repassados. Dois pontos se destacaram: 1º ele não dá entrevista de forma oral, para evitar o famoso “disse-que-disse”; 2º ele negou a autoria de alguns textos a ele atribuídos.
Pensando bem, se eu estivesse na posição dele, eu também escreveria minhas respostas às perguntas formuladas em entrevistas, assim evitaria a velha reclamação de famosos e notórios: “eu não disse isso” ou “não era o que eu queria dizer”.
Quanto à autoria de textos, bem, depois de um tempo eu pararia de negá-las, afinal, o dono não a reclama para si, as outras pessoas não iriam me ouvir mesmo e continuariam divulgando como se fosse uma verdade absoluta. E como já escrevi antes, em uma história sempre existem 4 versões, uma delas é a verdade, mas quem sabe dela realmente?!
Sugiro que ao receberem um texto, ou aquelas famosas ‘correntes’, que tenham cuidado ao passá-las adiante. Particularmente, não passo ‘correntes’ para frente (gostaria de não recebê-las também, ainda estou remando contra a maré, mas quem sabe um dia a maré muda, não é?).
Quem era o entrevistado? Luis Fernando Veríssimo.
Aqui você lê trechos.
Se gostar, corra à banca mais próxima e adquira a sua (o restante da revista também vale a pena ser lido).

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Vida de advogado - haja estômago!

Sempre ouvi a expressão “quem conta um conto, aumenta um ponto”.
Antes de me formar, acreditava (sempre fui muito crente na inocência das pessoas) que isso era um exagero, pois se a história é verdadeira, não tem porque aumentar (ou alterar) nada.
Contudo, caros leitores, eis que a realidade ‘bateu’ de frente comigo e minhas crenças foram abaladas. Não estou reclamando, pois aprendi que em uma história sempre existem 4 versões: a verdadeira, a visão de 1, a visão do outro e a visão de quem está de fora.
Ufa, como é difícil isso, não? Pra mim então...
Sou advogada (por favor, sem piadas) e tenho que defender a versão dos fatos que o cliente me apresenta, sempre que escrevo, penso e questiono muitas coisas, mas como posso definir o que é verdade (ou o mais próximo a ela) e o que não é, se nem sequer tenho a visão de quem está de fora?
É por isso que não gosto muito do que faço. Odeio ficar com ‘cara de paisagem’ quando a história do cliente é modificada na presença de um juiz. Aí você pergunta, o que fazer nessa hora? Parafraseando Marta Suplicy, o lance é relaxar e gozar (se estressar só vai fazer as rugas aparecerem mais rápido e aí não tem genética que ajude, meu bem).
Um conselho para quem quer ser advogado: NÃO SEJA! MUDE DE IDÉIA! Mas se você ainda assim quer muito isso, outro conselho: APRENDA A ‘ENGOLIR SAPOS’.
Para quem quer fazer piada de minha profissão, dou uma ajudinha:

Dois advogados, pai e filho, conversam:
“Papai! Estou desesperado. Não sei o que fazer. Perdi aquela causa!”
“Meu filho, não se preocupe. Advogado não perde causa. Quem perde é o cliente!”

Por que as piadas de advogado não funcionam? Porque os advogados não acham graça em nenhuma delas, e as outras pessoas não acham que são piadas.

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Lei da Perversidade das Relações Humanas

Recebi uma mensagem que tratava de um texto escrito por Max Gehringer à Revista Época, chamado ‘Lei da Perversidade Profissional’. Achei muito interessante, principalmente porque se traduz na mais pura realidade (infelizmente).
O colunista afirma que o sucesso nas relações profissionais reside em não se fazer inimigos, para tanto, há três regras básicas a serem seguidas, são elas:
1ª.
“Colegas passam, mas inimigos são para sempre”. Um favor ou uma gentileza é esquecido com o passar do tempo, enquanto que uma desfeita irá permanecer na lembrança para sempre.
2ª. A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto que a importância de uma desfeita só aumenta e, um dia, será cobrada, com juros e correção (é a chamada vingança).
3ª. Colega não é amigo, pois basta mudar de emprego ou de cidade para desaparecer de sua vida. E mais, quando você precisar dele, ele, provavelmente, mandará dizer que não pode atender.
Segundo o colunista e sua ‘Lei’,
“o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória”.
Quem nunca se encaixou nas regras acima que atire a 1ª pedra... São poucos os favores que guardo na memória e, principalmente, que dou a devida importância. Enquanto que as desfeitas... Eu sempre digo: ‘provavelmente nunca vou precisar dessa pessoa, mas um dia ela irá precisar de mim e aí...’
Vou mais além, deveria ser chamada de ‘Lei da Perversidade das Relações Humanas’, porque esses sentimentos povoam todo e qualquer relacionamento, não só o profissional. Se você pensar bem, vale pra tudo, especialmente nas relações amorosas e de amizade.
Mudando um pouco de assunto... No momento, ando entoando um tantra que diz: ‘vou ganhar a mega-sena, vou ganhar a mega-sena, vou ganhar a mega-sena’, como defendem os seguidores de ‘O Segredo’, pensamento positivo é tudo! Quem sou eu pra dizer que não?!
Desculpe o tempo sumida; sem escrever e postar crônicas autorais, é que passei por algumas mudanças em minha vida nos últimos meses (ainda falta a maior que dentro em breve anunciarei aqui), mas agora que estou mais tranqüila e inspirada, retorno a casa, como boa filha que sou, rsrsrs.
Até a próxima. Shalom!!!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hoje recebi flores.


Não é meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis, que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não falou sério, porque ele me enviou flores hoje. E não é nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.

Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje. E não é dia dos namorados ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era dia das mães ou nenhum outro dia especial.

Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia manter os meus filhos sozinha? O que acontecerá se faltar dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.

Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para deixá-lo. Se tivesse pedido ajuda profissional. Hoje não teria recebido flores!

Por uma vida sem violência!!!
Partilhem essa mensagem para criar consciência.
Para que se tenha respeito para com a mulher, com as crianças, com o idoso, enfim, que se tenha respeito com o próximo, seja quem for!!!
Denuncie a violência!!!
Lembre-se que a cada 15 minutos uma mulher é violentada, surrada ou estuprada.

Beber, cair e levantar

O que a bebida faz na vida de uma pessoa...
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk


Nunca subestime uma mulher.

É como diz o ditado, ri melhor quem ri por último!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

ACOOOOOOOORDA MENINO!!!!!

Eis uma das matérias de destaque do jornal Folha de São Paulo (Folha Online): “Tucanos querem abrir duas CPIs para investigar cartões”.
Isso é uma palhaçada! Não sou contra, nem a favor do atual governo, mas esses políticos não têm coisa mais importante para fazer que ficar abrindo CPI por tudo nesse mundo? Até porque sabemos que essas CPIs nunca resolvem nada, nunca punem ninguém. Eles deviam parar de enrolar a população, tomar consciência de que são funcionários públicos (ou pelo menos o povo deveria ter essa consciência) e que devem trabalhar, o que implica na votação da tão necessária Reforma Tributária!
Estou cansada de tanta gente nesse país que finge que trabalha, que finge que acredita, que finge que está tudo muito bem... Não está. ACORDA BRASIL! ACORDEM BRASILEIROS!!! Até quando vamos deixar o famoso “jeitinho brasileiro” nos prejudicar? Ai ai ai, tem dias que acordo querendo não acordar mais e me questiono: ‘pra que trabalhar, pagar as contas, ser honesto? Eles estão lá, cada dia mais ricos, e nós estamos aqui, cada dia mais lascados!’
Pronto, desabafei, agora vou voltar a realidade chamada trabalho.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Hermanoteu na Terra de Godah

Esse é demais!!!

Piadinha

DIVISÃO DE BENS
Dois amigos se encontram depois de muito anos.
-Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
-E as crianças?
-O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
-Então ficaram com a mãe?
-Não, ficaram com nosso advogado.

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
(E olha que sou advogada)

Novidades


Então... Passado o período de férias e o carnaval (ai meu Deus, estou numa DPFC que vocês nem imaginam!), é hora de retomar o blog e nada melhor que publicar um textinho muito interessante. É história pura. Leiam e deliciem-se.

GUERRA DE QUADRILHAS NA EUROPA!
Por César Cardoso (Caros Amigos, ano XI, nº 130, janeiro de 2008)
Continua a luta entre as favelas do Complexo da Europa. O chefão do Morro de Paris, Napoleão maluco, invadiu o Morro do Portuga, pondo em fuga o líder da quadrilha rival, Dom João Charuto. Dom João e sua comparsa da Máfia de Madri, Carlotinha Joaquina, fugiram com toda a sua quadrilha para o Morro do Pau-Brasil, numa megaoperação comandada pelo chefe da milícia de London-London, o ex-PM God Save The Queen.
As quadrilhas que dominam o Complexo da Europa, também chamado de Comunidade Econômica Européia, organizam bondes até países africanos onde roubam as famosas especiarias e aprisionam milhões de negros obrigados a trabalhar de graça até o fim da vida no Morro do Pau-Brasil há suspeitas de que o crime organizado europeu lava o dinheiro do tráfico e o ouro contrabandeado do Brasil financiando várias indústrias, num movimento já conhecido como Revolução Industrial ou Capitalismo. Outras denúncias dizem que a máfia francesa tem um depósito em Paris onde estoca mercadorias roubadas de todo o planeta, desde a China e o Egito até as Américas. O local é conhecido como Museu do Louvre.
Dom João Charuto – que teve esse apelido porque estaria sempre fumando um – é acusado de ser laranja da milícia inglesa. Filho de dona Maria Doidona, Dom João – assim como vários traficantes que comandam as nações da Europa – diz para todo mundo que manda no Morro do Portuga por direito divino e só deve prestar contas a Deus. Outros rumores afirmam que seu filho Dom Pedro já estaria envolvido no tráfico de escravos, mesmo sendo menor de idade.
Segundo as últimas informações, Dom João Charuto instalou seu bunker no Morro da Quinta, mas já está ameaçado de invasão pelo Bonde do Holandês, agora liderado por Maurício de Nassau neto. Onde vai parar toda essa violência?