segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um texto pelo texto


No início do ano publiquei, neste espaço, o texto de alguém que teimo em não esquecer, agora ele me presenteou com uma nova crônica, eis-la aqui!



Um texto pelo texto (por Alexandre Gurgel Damasceno)

Enquanto você desabafava e pedia para não esperarem tanto de você, busquei compreender a pessoa por trás das ‘palavras formatadas’. Naquele momento, suspirei o primeiro pedido de desculpas, por não alcançar a completa compreensão. Fiquei no primeiro degrau, quando me deparei com o sagrado do amor e a forma como ele transpõe montanhas.

Mesmo quando vi minhas toscas palavras em lugar tão íntimo, no teu lugar mínimo, não percebi que há tempos eu entardecia e, com a chegada de minha tarde, amadurecia o crepúsculo para meu estilo e minhas verdades.

Antes culpa tivesse em minha desatenção, dolo é o termo apropriado. Pois, bem escrito e estampado em brancas letras, você me trazia a lição do sábio, que entre tantas coisas, dizia que a distância não cansa de separar, que as crianças crescem, que os empregos podem ir e vir, que nem sempre as pessoas fazem o que devem. Enfim, que a vida acontece, que os pais morrem e que favores são esquecidos. Mas, apesar de tudo isto, a amizade suporta e espera com braços abertos.

Obrigado por permitir enxergar minhas palavras em contato com outras. Ficou fácil perceber que elas ao mundo não bastam e que os versos e prosas devem estar nas esquinas, evitando se fazerem sozinhos por não encontrarem parceiros. Desta forma, eles se humanizam, se aproximando da máxima que “as pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”

Você pediu mas ainda não fiz. Portanto, desculpe-me por ainda não ter conseguido andar sem olhar para trás, nem ter sido capaz de bancar uma viagem a exóticos paises. Pediste também que eu tivesse um filho, jogasse um ovo podre naquele corrupto e lutasse por minha casa própria. Preciso então recorrer a outras desculpas. Dos teus muitos pedidos, um conseguirei realizar: “Não me esqueça”.

As Flores Amarelas


Elas simbolizam a vida, a alegria, a força, o entusiasmo, o poder e o vigor da mente. O amarelo está impreterivelmente relacionado com o Sol e com a Vida.
Mas não é somente sobre isso que quero falar!
Este post será dedicado ao sentido das flores amarelas.
Particularmente, prefiro as amarelas às vermelhas. Estas são comuns por demais, qualquer um pode imagina que uma mulher irá gostar, enquanto que aquelas, representam o conhecimento do outro.
Afinal, quem dá flores amarelas a alguém? Apenas quem conhece o outro realmente, não é mesmo?!
Como eu disse, prefiro as amarelas, mas nem todos sabem disso e teimam e me dar flores vermelhas.
Certa vez ouvi que se você quer realmente conquistar uma mulher, dê uma orquídea a ela.
Mas lembre-se, não pode ser uma orquídea simples, tem que ter um algo mais, por isso, sugiro orquídeas amarelas, que são menos comuns que as lilases.
Você deve estar se perguntando “por que uma orquídea seria mais tocante que rosas?”
Bem... Rosas são lindas, porém comuns!
Orquídeas, por sua vez, são raras, diferentes e delicadas, representando bem a sensualidade e a feminilidade da mulher.
Pois é, voltando ao sentido de demonstrar que prestou atenção ao outro, quem me conhece sabe que não sou muito fã de rosas, prefiro flores diferentes e amarelas!
Fica a dica, não que eu esteja pedindo que alguém me dê flores rsrsrsrsrs
Estou dando a dica para aqueles que pretendem dar flores a alguém: PROCUREM NÃO SER TÃO ÓBVIOS!!!



“Flores amarelas, vibrantes, sensíveis e apáticas.
Flores aparentes e sensatas.
Flores amarelas dentro dos olhos escuros da solidão.
Olhos vermelhos de muitas lágrimas que pedem flores amarelas, suplicantes olhos banhados de tristeza.
Flores amareladas pelo tempo, entristecidas pelo ocaso.
Olhos que contemplam tristes flores amarelas e sozinhas.
Olhos que pedem o amor verdadeiro, que não escondem a dor de oferecer uma flor amarela a um amor enegrecido pelo descaso.
Flores amarelas que não querem murchar, que desejam ser colhidas.
Flores amarelas de amor, amarelo de amor da cor do coração amarelado, cujos olhos contemplam insatisfeitos.”

Orquídea


A Lenda (Adele Malheiros)

Era uma vez...
Na cidade de Anan, Indochina, há muitos e muitos séculos atrás, vivia uma formosa jovem chamada Hoan-Lan, extremamente linda, mas vaidosa e arrogante. Apesar disso tinha muitos admiradores e divertia-se em fazê-los sofrer.
Kien-Fu, jovem bonito e dedicado lhe fez lindas jóias com jade, pedras preciosas, ouro e diamantes. Hoan-Lan, aceitou suas jóias, desfilou diante de todos com elas e, em seguida riu-se dele fazendo pouco de seu amor. Kien-Fu, desesperado, se atirou ao Rio Vermelho aonde morreu afogado.
Nguyen-Ba, buscou cores raras e a pintou com todo o seu ardor de enamorado. O maravilhoso quadro foi ridicularizado por ela e o pobre rapaz, desiludido e desprezado, se embrenhou na selva aonde desapareceu para sempre.
Mai-Da, passou anos elaborando um perfume enebriante somente para ela e levou seu exótico aroma para presenteá-la, que com ele toda se perfumou mas depois o humilhou, expulsando-o a gargalhadas de sua casa diante de todos. Mai-Da, se envenenou.
Cung-Le esmerou-se em fazer linda pulseira em ouro branco, ébano e nácar, que o mereceria uma rainha. Hoan-Lan aceitou a jóia, a mostrou a todos e logo o mandou embora, rindo-se. Cung-Le enlouqueceu de tanta dor.
Então o poderoso Deus das Cinco Flechas, julgou que era o momento de castigá-la e a fez enamorar-se perdidamente do formoso Mun-Cay. Desde então, Hoan-Lan se adornava, se vestia, se perfumava e tudo fazia para chamar a atenção de Mun-Cay, que sabedor de suas maldades, a olhava com desprezo. Sem dar-se conta de tal olhar, Hoan-Lan declarou a ele todo o seu amor, ao que Mun-Cay respondeu: “Tu, mísera Hoan-Lan, com toda a tua vaidade para mim não vales nada, e não chegas aos pés daquela que realmente amo.”
Enraivecida e desprezada ela se dirigiu a caverna aonde vivia o poderoso Deus das Montanhas e implorou que lhe desse o amor de Mun-Cay. O Deus a expulsou dizendo: “Saia do meu templo, pouco é o castigo que recebes!”
Decidida a vingar-se, procurou uma horrorosa bruxa que lhe propôs: “Dá-me sua alma que te juro que o formoso Mun-Cay jamais amará outra mulher.” Hoan-Lan aceitou o trato e ao avistar Mun-Cay no bosque, correu para ele com seu mais lindo sorriso e abraçou-o. Mun-Cay a repeliu e imediatamente se imobilizou e, diante de seus olhos espantados transformou-se em árvore. Nesse momento terrível uma gargalhada cortou o ar e na voz da feiticeira se escutaram as palavras “Agora sua alma é minha, Hoan-Lan, pois cumpri o que prometi, Mun-Cay jamais amará outra mulher!”
Entendendo pela primeira vez o sofrimento espantoso e toda a tristeza e mal que tinha causado, Hoan-Lan se arrependeu e, chorando copiosamente, caiu de joelhos e assim ficou longas horas suplicando perdão aos céus, no entanto somente o enorme silêncio obteve como resposta.
Ao anoitecer e ainda em prantos, se escutou do profundo da floresta, uma voz: “Foste volúvel até a crueldade, ingrata até a malvadez, mas tua dor te purifica e antes que a bruxa venha buscar tua alma, te transmutarei. Serás uma flor. Extravagante, estranha, rara, teu aroma embriagador chamará a atenção de quem passar ao teu lado e adivinhará o espírito volúvel e caprichoso que fostes, mas diante do amor que sentistes te concedo um bem, viverás eternamente abraçada ao teu amado.”
Enquanto falava, a túnica de Huan-Lan foi-se tornando translúcida, cores entre o rosa e o lilás apareceram, sua pele adquiriu a cor do nácar, seus olhos brilharam como pontos de ouro e de seu corpo emanou intenso perfume que pairou no ar. Seus braços alongaram-se e se enlaçaram ao redor da árvore que foi Mun-Cay. E assim, em Anan, nasceu a primeira orquídea do mundo
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Então é Natal...


A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece os corações daqueles que necessitam.


Um Desejo de Natal (por Iraima Bagni)

Papai Noel neste Natal eu desejo que a “Paz e a Harmonia” encontrem moradia em todos os corações.
Que a Esperança seja um sentimento constante em cada ser que habita este planeta.
Desejo que o Amor e a Amizade prevaleçam acima de todas as coisas materiais.
Que as Tristezas ou Mágoas, sejam banidas dos corações, dando lugar apenas ao Carinho.
Que a “Dor do Amor” encontre o remédio em outro Amor.
Que a “Dor Física” seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e resignação.
Que a Solidão seja Extinta, e no seu lugar se instale a Amizade Verdadeira, e o Companheirismo.
Que as pessoas procurem olhar mais a sua “Volta”, e não tanto para “Si” mesma.
Que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos.
“Que saibamos Amar e Respeitar o Próximo como a nós mesmos”.
Desejo também que meu pedido se realize não só neste Natal, mas em todos os dias de nossas vidas!

EU TE AMO!


EU TE AMO!
Separadas, não causam nenhum espanto. De longe, não causam estrago algum.
Porém, de perto... São capazes de mudar uma, melhor dizendo, duas vidas completamente!
As pessoas banalizaram, juntam as três e dizem como quem troca de roupa. É uma lástima...
Me recuso a ser igual e remo contra a maré!!! Guardo estas três palavrinhas tão importantes para dizer a alguém que as mereça. Pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser daqui uns dias, uns meses, uns anos... Mas em algum momento irei dizer e isso irá mudar toda a minha vida.
Talvez eu julgue errado, afinal o coração teima em ser burro... Talvez diga a quem não mereça e deixe de dizer a quem realmente merece.
Contudo, uma coisa é certa, depois de dito, não há como voltar atrás; o jeito é agüentar as conseqüências.
Peço a Deus que me ilumine sempre e espero que “o alguém” me compreenda. Compreenda a demora em dizer... Mas acima de tudo, compreenda a necessidade de falar.
Como cantou Nando Reis: “tornar um amor real, é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém...
No momento, estou moldando o amor, e espero expulsá-lo para logo.

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Foi por ti que vim aqui.
É por ti que continuo.
Só você quis me vencer.
Só você procura me entender.
Não digo que te amo, mesmo você me pedindo.
Mas isso não significa que eu não sinto.
Amo sim!
Amo do jeito mais louco.
Amo sem ver, sem sentir.
Até quando você não me ouve...
Eu te amo mesmo assim.
Mas agora chega!
Calo-me pra não me machucar,.
E pra não te magoar.
Pois não sei de muita coisa.
E, principalmente...
Não sei se sou capaz de ser seu mais puro amor.