A moça e sua fortaleza

Era uma vez, no reino encantado chamado Coração, uma moça que, após muitos tropeços, isolou-se em uma fortaleza...
Fico me perguntando: Por que as pessoas constroem muros invisíveis para seus sentimentos? E por que elas não direcionam a vida para algo mais construtivo?
Eu já construí alguns muros pra mim, mas como tudo muda, sempre acabei colocando uma porta e quando alguém batia, eu abria...
Diz o ditado: quando a vida fecha uma porta, Deus abre uma janela!
Em conversas recentes (uma em especial me inspirou a escrever o texto de hoje), confirmei que fecharam a porta na minha cara algumas vezes nos últimos anos e isso me deixou menos flexível, já não faço concessões com tanta facilidade. Mas isso não significa que eu também fechei a minha porta de vez para as outras pessoas...
Aliás, como disse no outro post, esse é meu momento e ele é de renovação. Portanto... Ah Deus, já estava mesmo na hora de abrir a danada da janela para mim, não é? Obrigada!!! Porém, antes de deixar que alguém “pule a janela”, estou cuidando de mim.
Muitas vezes, os relacionamentos vêm para nos acrescentar, entretanto, outras tantas vezes, eles nos desviam de nossos sonhos. Depois de tantas portas fechadas, finalmente uma janela se abriu e estou me agarrando a isso com todas as minhas forças. Retomei meus planos, meus sonhos. Finalmente, estou conseguindo cumpri-los, com a calma que só o sábio tempo pode nos proporcionar.
Mas aí eu volto à questão inicial, e a fortaleza? Aaah, incautos leitores, ela sempre é necessária, principalmente, naquele momento de reflexão, mas não esqueçam de colocar um largo portão nela, para deixar a vida entrar quando tudo estiver bem.
Antes de encerrar... Este assunto surgiu por vários motivos, mas o principal foi a seguinte frase: “Se você não tem nada a dizer, que fique calado!” Isso não é sinal de raiva, mas um aviso a mim mesma. Se você também se encaixa, parabéns. Se você acha que não entendeu bem, interprete como quiser, aqui vale a máxima do livre arbírtrio. Shalom!

"Liberdade é obediência às leis que a pessoa estabeleceu para si própria."
Jean Jacques Rousseau