Não sei quanto a vocês, mas eu gosto de ligar acontecimentos de minha vida a canções.
Não vou contar qual momento relembra a música que agora exponho, pois foi uma passagem somente minha.
Apenas peço aos leitores que pensem a respeito...
“Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer às vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinha nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu
Volto atrás, se voltar atrás assim como eu.
Busquei quem sou
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinha nesse mundo.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.”
# O pior momento do amor é quando somos obrigados a tentar esquecer quem aprendemos a amar. Eu não quero passar por isso, mas me pergunto todos os dias se é inevitável.
Um comentário:
É interessante esse aspecto de ligar músicas, imagens, cheiros com fatos ou acontecimentos. Vira e mexe, inconscientemente, ligo canções a pessoas, a acontecimentos. Sempre que escuto algumas músicas, lembro dessa ou daquela pessoa, pessoas em quem não pensava há um bom tempo, mas que como mágica, ao ouvir a música, ressurge na minha memória e nos meus pensamentos.
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