Dias atrás assisti pela enésima vez ao filme “10 coisas que eu odeio em você”.
Lembrei de umas coisas, de uma pessoa, principalmente...
Então, achei pertinente colocar aqui o poema do final do filme, que é baseado nas obras de Shakespeare, especialmente em A Megera Domada e nos Sonetos.
Odeio o modo como você fala comigo
E como corta seu cabelo
Odeio o modo como você dirige o meu carro
E odeio quando você me encara
Odeio suas enormes botas de combate
E o modo como você lê minha mente
Odeio tanto você que isso me deixa doente
E até me faz rimar
Eu odeio...
Odeio como você está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando você me faz rir
E mais ainda quando me faz chorar
Odeio quando você não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas mais que tudo, odeio o fato de não conseguir te odiar
Nem um pouquinho, nem por um segundo
Nem mesmo só por te odiar
E aqui destaco as 10 coisas que eu odeio...
Odeio o fato de você não vir iluminar meu dia
Odeio a falta de seu abraço nas noites frias
Odeio não ouvir sua voz sussurrar em meu ouvido
Odeio olhar em seus olhos e sequer ver um amigo
Odeio a saudade que sinto por causa de sua distância
Odeio sentir ainda seu perfume a todo momento
Odeio beijar outras pessoas pensando em você
Odeio lembrar você todos os dias de minha vida
Odeio ver seu rosto em todos os rostos da multidão
E odeio mais ainda, não conseguir deixar de te amar.
Um comentário:
Odeio o fato de hoje você estar tão distante de mim.
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