A verdade é que não gosto de me sentir vulnerável. Tão pouco, fico confortável ao sentir que outras pessoas percebem isto. Então, criei um mundo no qual vivo na defensiva e sou sempre forte.
O que muitos ainda não se deram conta é que gentileza sempre foi um jeito de quebrar minhas barreiras e, consequentemente, de me conquistar. Não significa que me encanto por toda e qualquer pessoa gentil, porém, há grandes chances de me pegar sorrindo a toa por aí, assim, um tanto quanto boba.
Já faz algum tempo que nada nem ninguém me fazia baixar a guarda, dar a face para bater. É claro que todos têm experiências mal sucedidas, contudo, em razão de observar bastante a meu redor, eu acreditava ser melhor não permitir que se aproximassem, que me conhecessem de verdade.
Como declara a letra de uma certa canção, "aprendi que é possível viver só, mas num mundo sem verdades". Não é o que quero para mim. Chega de tantas máscaras.
Não é de hoje que venho sentindo a necessidade de derrubar os muros da fortaleza na qual me coloquei. Não sei explicar bem, mas tenho um desejo estranho de explorar e, porque não dizer, deixar-me explorar.
Dar murro em ponta de faca? Não!!! Uma vez desconfiada, sempre desconfiada. Entretanto, sou uma desconfiada curiosa que resolveu sair para brincar, sem hora para voltar.
A liberdade e, especialmente, a coragem nunca me faltaram, apenas precisava deixar a dona curiosidade tomar a liderança para parar de viver tão na defensiva.
Um comentário:
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