quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu ainda gosto dele?



“Ando devagar, porque já tive pressa e levo esse sorriso, porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe, eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei. (…) Todo mundo ama, um dia todo mundo chora; um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, e cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.”

Começo afirmando que preciso desabafar e que esta será a última vez que falarei no assunto aqui no blog.
À noite, em silêncio, sozinha com meus sentimentos, sabe que eu acho que sim. Acho!
Como é difícil superar um amor que não pode ser vivido. Somos tolos, e há quem diga que de tolices também se vive a vida! Respiro, recomponho-me e pronto, é hora de deixar esse assunto enterrado, ou quase.
Mas afinal, será que a pessoa se prende a esse gostar por ainda ter sentimentos ou por medo de seguir em frente sozinha? Posso posar de moderna, mas nem sempre quero dar minha face a tapa. Contudo, se não me arrisco, posso estar perdendo oportunidades. Eita que confusão!!!
Aposto que vocês estão pensando “lá vai ela não dizer coisa com coisa novamente”. Não, dessa vez vou ser coerente, prometo.
O que eu sinto? Eu o amo, sim EU O AMO! Penso nele todos os dias, pergunto-me como estará a vida dele, e claro, pergunto-me se ele pensa em mim também.
Então, o que eu faço? Fico quieta, desisti de procurar e esperar por ele (sem clichês, sou brasileira, mas eu desisto), acordo todos os dias dizendo a mim mesma que serei feliz apesar disso, passo por altos e baixos, afinal quem não passa.
E quais são meus motivos para agir assim? Simples. Ter desistido não significa que o sentimento me deixou, mas a vida continua, independente das coisas serem ou não do jeito que queremos.
Você pode vir e pode me perguntar porque desisti, e eu prontamente respondo que cansei de ficar sentada, assistindo minha vida passar.
Não fui medrosa, fui atrás, dei a cara a tapa sim, mas nem um tapa de volta recebi... Fui ignorada. Olha, eu preferia levar o tapa, já que o carinho não vem mesmo, porém ser ignorada foi muito cruel.
E aí? Você ainda esperaria? Tenho amor próprio, não tenho medo de lutar para não ser infeliz.
Pode ser que nunca mais sinta algo tão ou mais intenso por outro, todavia escolho tentar. É o tal do livre arbítrio se manifestando.
Se e somente se ele me procurasse, o que eu faria? Eu arriscaria. Mas coloco os pés no chão e não penso nessa possibilidade, já tenho o não, então deixo quieto.

Querem saber? Vamos parar de falar desses assuntos tristes. Dentro de alguns dias, vou dar um tempo de minha terrinha. Portanto, a partir daqui irei dedicar meus posts ao assunto VIAGEM! Delícia!!!

Um comentário:

Patricia disse...

É engraçado essa tal "seguir a vida em frente". Sim... a gente desiste, a gente segue. A vida realmente não para. Várias coisas novas acontecem, somos capazes de enxergar um mundo lá fora e almejar cada coisa nova que ele tem a nos oferecer, mas a vida.. ah!! a vida é como ir ao colégio. A gente assiste aula, presta atenção no que a professora tem a dizer, só que em determinado momento vem o intervalo...no intervalo a gente relaxa e quando relaxamos lembramos daquilo que mais gostamos... tá ai.. acho que HOJE, exatamente HOJE, você está no intervalo. E amanhã? Ah!! amanhã a vida se segue novamente e você começará com uma nova aula... até que venha novamente o intervalo e assim por diante.... Acredito que somos capazes de amar várias vezes e de maneiras diferente e nenhuma delas mais ou menos que a outra. Gostei do texto e mais do que isso, amei o desabafo!