Enquanto alguns lucram prejudicando o país...
Outros ‘lutam’ para melhorar, só que honestamente!
A seguir, uma história que vale a pena ser contada.
Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, morador de rua por 12 anos, na cidade do Recife, começou a trabalhar no Banco do Brasil na última segunda-feira (14.07.2008). O seu primeiro dia como funcionário da instituição começou atribulado, pois concedeu várias entrevistas aos jornalistas antes de iniciar seu primeiro dia de treinamento, com início às 12h30 e previsão de término por volta de 17h30. Dentro do prédio, no bairro Recife Antigo, que antes só avistava da rua, o novo funcionário recebeu as boas-vindas dos colegas.
Ele ficou na 136ª posição, entre 171 classificados para trabalhar no Recife. O concurso teve mais de 19 mil candidatos inscritos. A prova, realizada em agosto do ano passado, tinha 150 questões e ele acertou 116.
Durante esta semana fará treinamento, assistirá a palestras, aprenderá sobre a estrutura do banco, o ambiente profissional e como funciona o contrato de experiência de 90 dias, já que é regido pela CLT. Ubirajara irá trabalhar como escriturário no Centro de Serviços e Operações e fará serviços internos a partir da próxima semana, inclusive, futuramente poderá participar de seleções internas, para obter promoções.
Durante os 12 anos como morador de rua, viveu com apenas R$ 2 por dia. Foi na biblioteca onde tomava café e água que descobriu a importância do estudo e da leitura. Os dias em que perambulava e dormia nas ruas do Recife hoje são lembranças de tempos difíceis. Ele dormia embaixo de um pé de manga e usava um banco do parque como armário. “Tinha dias em que eu não me alimentava, já cheguei a passar 30 dias sem comer e uns 15 sem tomar banho”, conta.
A história de superação de Ubirajara ficou conhecida, e em seu bairro chama a atenção por onde passa. Os vizinhos e os taxistas da região já tinham se acostumado com aquele morador de rua que passava as horas lendo tudo o que chegava em suas mãos. Ele sempre estudou sozinho, e foi assim que conquistou a façanha de passar em cinco concursos e superar 19 mil concorrentes no concurso do BB. “Era minha única saída, porque sabia que não tinha condição nenhuma para outros tipos de trabalho. Então eu disse: tenho que estudar”, diz o rapaz.
De cabelo cortado, banho tomado e roupas limpas, Ubirajara está quase irreconhecível para quem o conheceu alguns meses atrás. Ele também engordou 11 quilos. A mudança não foi só na aparência, mas na vida. “Eu sempre tive fé. Sempre achei que alguma coisa aconteceria, mas não tudo isso”, conta o rapaz. Há cerca de um mês foi acolhido por uma família, no Recife. “Eu estou feliz porque agora ele vai caminhar com as próprias pernas. Ele não vai mais precisar da ajuda de ninguém e não vai passar mais fome”, diz o amigo Carlos Eduardo Monteiro. “Eu acho que eu ganhei irmãos, ganhei uma família”, define Silva. Além de nova família, ele ganhou um novo futuro, conquistado por esforço próprio.
Outros ‘lutam’ para melhorar, só que honestamente!
A seguir, uma história que vale a pena ser contada.
Ubirajara Gomes da Silva, de 27 anos, morador de rua por 12 anos, na cidade do Recife, começou a trabalhar no Banco do Brasil na última segunda-feira (14.07.2008). O seu primeiro dia como funcionário da instituição começou atribulado, pois concedeu várias entrevistas aos jornalistas antes de iniciar seu primeiro dia de treinamento, com início às 12h30 e previsão de término por volta de 17h30. Dentro do prédio, no bairro Recife Antigo, que antes só avistava da rua, o novo funcionário recebeu as boas-vindas dos colegas.
Ele ficou na 136ª posição, entre 171 classificados para trabalhar no Recife. O concurso teve mais de 19 mil candidatos inscritos. A prova, realizada em agosto do ano passado, tinha 150 questões e ele acertou 116.
Durante esta semana fará treinamento, assistirá a palestras, aprenderá sobre a estrutura do banco, o ambiente profissional e como funciona o contrato de experiência de 90 dias, já que é regido pela CLT. Ubirajara irá trabalhar como escriturário no Centro de Serviços e Operações e fará serviços internos a partir da próxima semana, inclusive, futuramente poderá participar de seleções internas, para obter promoções.
Durante os 12 anos como morador de rua, viveu com apenas R$ 2 por dia. Foi na biblioteca onde tomava café e água que descobriu a importância do estudo e da leitura. Os dias em que perambulava e dormia nas ruas do Recife hoje são lembranças de tempos difíceis. Ele dormia embaixo de um pé de manga e usava um banco do parque como armário. “Tinha dias em que eu não me alimentava, já cheguei a passar 30 dias sem comer e uns 15 sem tomar banho”, conta.
A história de superação de Ubirajara ficou conhecida, e em seu bairro chama a atenção por onde passa. Os vizinhos e os taxistas da região já tinham se acostumado com aquele morador de rua que passava as horas lendo tudo o que chegava em suas mãos. Ele sempre estudou sozinho, e foi assim que conquistou a façanha de passar em cinco concursos e superar 19 mil concorrentes no concurso do BB. “Era minha única saída, porque sabia que não tinha condição nenhuma para outros tipos de trabalho. Então eu disse: tenho que estudar”, diz o rapaz.
De cabelo cortado, banho tomado e roupas limpas, Ubirajara está quase irreconhecível para quem o conheceu alguns meses atrás. Ele também engordou 11 quilos. A mudança não foi só na aparência, mas na vida. “Eu sempre tive fé. Sempre achei que alguma coisa aconteceria, mas não tudo isso”, conta o rapaz. Há cerca de um mês foi acolhido por uma família, no Recife. “Eu estou feliz porque agora ele vai caminhar com as próprias pernas. Ele não vai mais precisar da ajuda de ninguém e não vai passar mais fome”, diz o amigo Carlos Eduardo Monteiro. “Eu acho que eu ganhei irmãos, ganhei uma família”, define Silva. Além de nova família, ele ganhou um novo futuro, conquistado por esforço próprio.
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