quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu não me concentro!


Uma frase não sai da minha cabeça: “é muita farofa pra pouca carne”.
Eu fico pensando o que faz alguém pensar assim, dizer isso de alguém.
Sou aquele tipo de pessoa que quando escuta algo, quer entender.
Tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de outrem, daí a reduzi-lo a tão pouco, poxa, é, no mínimo, intrigante.
As possibilidades que consegui vislumbrar são:
a) criou tanta expectativa, que se decepcionou – mas aí é responsabilidade de quem criou as expectativas, eu acho;
b) tinha outra pessoa na cabeça e não conseguiu se concentrar – isso acontece muito, principalmente com mulheres, sabe como é, costumamos ser sentimentalóides em demasia;
c) não ‘encaixou’ ou quase ‘encaixou’, mas acabou desandando – quando começa bom e a pessoa ‘morre pela boca’, pois é;
d) o outro realmente não era um ‘filet mignon’ – uiiii, essa dói na alma – mas tem gente que gosta de ‘carne de segunda’.
Quando a outra pessoa não ‘encaixa’ com você, não significa que não sirva pra ninguém, existem motivos 1.000 para isso acontecer.
Então, será mesmo justo dizer que a pessoa está mais pra ‘farofa’, que pra ‘carne’?
Não sei... Só sei que hoje em dia, não digo mais que o beijo de alguém é ruim, digo que comigo não rolou, mas quem quiser tentar, vá em frente.
Quando abro a boca pra falar de alguém, falo da falta de qualidades da pessoa, nunca do beijo, afinal, a busca pela perfeição só causa estragos.

“É fácil culpar os outros
Mas a vida não precisa de juizes
A questão é sermos razoáveis”
Nando Reis – A Minha Gratidão É Uma Pessoa

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