No início do ano publiquei, neste espaço, o texto de alguém que teimo em não esquecer, agora ele me presenteou com uma nova crônica, eis-la aqui!
Um texto pelo texto (por Alexandre Gurgel Damasceno)
Enquanto você desabafava e pedia para não esperarem tanto de você, busquei compreender a pessoa por trás das ‘palavras formatadas’. Naquele momento, suspirei o primeiro pedido de desculpas, por não alcançar a completa compreensão. Fiquei no primeiro degrau, quando me deparei com o sagrado do amor e a forma como ele transpõe montanhas.
Mesmo quando vi minhas toscas palavras em lugar tão íntimo, no teu lugar mínimo, não percebi que há tempos eu entardecia e, com a chegada de minha tarde, amadurecia o crepúsculo para meu estilo e minhas verdades.
Antes culpa tivesse em minha desatenção, dolo é o termo apropriado. Pois, bem escrito e estampado em brancas letras, você me trazia a lição do sábio, que entre tantas coisas, dizia que a distância não cansa de separar, que as crianças crescem, que os empregos podem ir e vir, que nem sempre as pessoas fazem o que devem. Enfim, que a vida acontece, que os pais morrem e que favores são esquecidos. Mas, apesar de tudo isto, a amizade suporta e espera com braços abertos.
Obrigado por permitir enxergar minhas palavras em contato com outras. Ficou fácil perceber que elas ao mundo não bastam e que os versos e prosas devem estar nas esquinas, evitando se fazerem sozinhos por não encontrarem parceiros. Desta forma, eles se humanizam, se aproximando da máxima que “as pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
Você pediu mas ainda não fiz. Portanto, desculpe-me por ainda não ter conseguido andar sem olhar para trás, nem ter sido capaz de bancar uma viagem a exóticos paises. Pediste também que eu tivesse um filho, jogasse um ovo podre naquele corrupto e lutasse por minha casa própria. Preciso então recorrer a outras desculpas. Dos teus muitos pedidos, um conseguirei realizar: “Não me esqueça”.
Enquanto você desabafava e pedia para não esperarem tanto de você, busquei compreender a pessoa por trás das ‘palavras formatadas’. Naquele momento, suspirei o primeiro pedido de desculpas, por não alcançar a completa compreensão. Fiquei no primeiro degrau, quando me deparei com o sagrado do amor e a forma como ele transpõe montanhas.
Mesmo quando vi minhas toscas palavras em lugar tão íntimo, no teu lugar mínimo, não percebi que há tempos eu entardecia e, com a chegada de minha tarde, amadurecia o crepúsculo para meu estilo e minhas verdades.
Antes culpa tivesse em minha desatenção, dolo é o termo apropriado. Pois, bem escrito e estampado em brancas letras, você me trazia a lição do sábio, que entre tantas coisas, dizia que a distância não cansa de separar, que as crianças crescem, que os empregos podem ir e vir, que nem sempre as pessoas fazem o que devem. Enfim, que a vida acontece, que os pais morrem e que favores são esquecidos. Mas, apesar de tudo isto, a amizade suporta e espera com braços abertos.
Obrigado por permitir enxergar minhas palavras em contato com outras. Ficou fácil perceber que elas ao mundo não bastam e que os versos e prosas devem estar nas esquinas, evitando se fazerem sozinhos por não encontrarem parceiros. Desta forma, eles se humanizam, se aproximando da máxima que “as pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
Você pediu mas ainda não fiz. Portanto, desculpe-me por ainda não ter conseguido andar sem olhar para trás, nem ter sido capaz de bancar uma viagem a exóticos paises. Pediste também que eu tivesse um filho, jogasse um ovo podre naquele corrupto e lutasse por minha casa própria. Preciso então recorrer a outras desculpas. Dos teus muitos pedidos, um conseguirei realizar: “Não me esqueça”.
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