terça-feira, 20 de maio de 2008

Onde está a verdade?



Que família é essa? Que avô é esse? Sei que é a liberdade do filho dele que está em jogo, mas também (e principalmente) é a punição do (s) assassino (s) da neta!
Goste ou não, a menina era sangue do sangue dele e não teve chance alguma de defesa...
Quanta falta de amor se vislumbra nessa família (se é que se pode chamar ‘isso’ de família!)... Quanta frieza e falta de delicadeza!
A lei não pode ser estritamente técnica, porque nós não somos máquinas!
Ele quer levar o caso a organismos internacionais, sob o argumento de que o Código Penal e a Constituição estariam sendo desrespeitados, mas oras, e a intervenção de organismos internacionais não seria também um desrespeito à Constituição e autonomia do nosso País?
Sr Antonio Nardoni, sabe porque os peritos e a polícia não citam um possível terceiro suspeito? Porque não há indícios da existência dessa suposta terceira pessoa.
Além disso, o suposto criminoso teria que ter superpoderes para:
a) entrar no prédio e no apartamento sem ser visto,
b) ferir e estrangular a menina,
c) achar uma tesoura, cortar a tela de proteção e guardar a tesoura novamente,
d) jogar a menina do prédio (usando o calçado e a camisa que o pai usava!),
e) deixar apenas os vestígios que incriminam o pai e a madrasta,
f) limpar todos os vestígios que poderiam incriminá-lo,
g) ter as mãos com a mesma formação das mãos da madrasta,
h) ter a mesma altura e os pés do mesmo tamanho do pai,
i) sair sem ser visto, e
j) fazer tudo isto em menos de 10 minutos!
Tudo leva a crer que não há uma terceira pessoa. Se há, então encontre algo que comprove isso.
Se não encontrar, por favor, pare de atrapalhar a prestação jurisdicional.
Mesmo sendo motivado por uma violenta emoção ou sendo fruto de um ato momentaneamente irracional, nada, absolutamente nada justifica o homicídio de uma criança indefesa!

Nenhum comentário: