segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Finalmente um novo texto!


Os festejos de ano novo são tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Na virada, como em todos os anos anteriores, as pessoas se reuniram, abraçaram-se e trocaram votos de felicitações, desejando mutuamente saúde, sucesso, amor, enfim, todos aqueles bons votos de sempre.
É tão interessante como fazemos tudo sempre igual e, apesar disso, obtemos resultados bem diferentes. Vejamos meu exemplo. Este ano, abracei velhos conhecidos e novos também, pedi à Deus que trouxesse um bom rumo a algumas pessoas, afinal, que graça teria em pedir por mim, se são os outros que me preocupam?
Sabe de uma coisa, eu me pergunto por que não fazemos os desejos cada noite que deitamos? Por que elegemos apenas uma noite por ano? Afinal, cada amanhecer não é algo novo? Bem, ainda não tenho uma boa resposta para esta indagação (se é que algum dia a terei), então, simplesmente largo de mão.
Mas agora é você aí quem deve estar se perguntando "o que há de diferente?", não é mesmo? Olha, ainda é cedo para dizer, pois se passou apenas um mês, mas digo com convicção que já há diferenças significativas sim. Claro que só posso falar de mim... Em janeiro fiz novas amizades (se vão durar, é outra estória), cuidei das antigas (nunca é demais dar uma regadinha), reforcei o ânimo de seguir nos estudos para atingir meus objetivos, tomei coragem (e vergonha na cara) e comecei a dirigir sozinha e tive gratas surpresas por cada uma de minhas atitudes.
Mas sabem o que foi mais legal nisso tudo? Quando me dei conta que estava em paz com meus sentimentos. É bem verdade que não sinto o coração acelerar e as pernas bambearem por alguém há um bom tempo, porém, não posso mais negar que me sinto livre para permitir que isso venha a acontecer. A liberdade não veio do dia para a noite e também não foi instantâneo que a percebi, só não acho necessário sair por aí falando a respeito.
Mas, e agora? Ah meus queridos, o futuro está sendo traçado, não vejo para que me preocupar tanto com ele, prefiro me ocupar em viver o presente. Sinceramente, eu que não quero saber do futuro, eu que não vou ficar imaginando coisas que provavelmente nunca acontecerão, eu que não vou complicar o que é simples, pois quero mais é viver tudo o que me é proporcionado, com ou sem licenças poéticas.

"Pelos caminhos tortos tenho seguido sem palavras dizer.
Mas é no poder de uma única palavra que recomeço minha vida.
E agora que renasci, passo a viver plenamente a liberdade."

Um comentário:

Patricia disse...

Humm sinta-se feliz, por você teve forças de, pelo menos, pedir algo nesse único dia do ano que elegem para isso.