terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia dos Namorados


Dia dos namorados. Grande bosta! Você que começou a ler deve estar pensando "ela está revoltada". Não... Ihhh, errou feio.
A história conta que tudo começou com o bispo Valentim. O imperador romano Cláudio II proibiu que os jovens casassem durante os períodos de guerra, pois acreditava que os soldados solteiros eram melhores guerreiros. O citado bispo desafiou as ordens e continuou celebrando casamentos em segredo. Ao ser descoberto, ele foi preso e condenado a morte. Durante o período de prisão do bispo, muitos jovens deixavam flores e bilhetes de apoio, declarando que acreditavam no amor.
Muitos séculos depois, o 'dia dos namorados' se tornou uma data essencialmente comercial, bombardeado por propagandas, com o único intuito de nos fazer gastar (muitas vezes o que não temos e sem a menor necessidade). Se você não troca presentes, então você não namora, consequentemente, não ama. Puro capitalismo!
O amor, o verdadeiro mote da data, quase não é mais lembrado, não se leva em consideração, ficou em último plano. Hoje é assim, ninguém ama mais, parece até que é feio amar, se você demonstrar que ama corre o risco de estar ofendendo. Chegamos ao ponto que não valermos por quem somos, mas sim pelo que podemos oferecer.
Quer apostar? Então vamos lá. No 'dia dos namorados' que se aproxima faça o seguinte: dê a sua amada apenas um cartãozinho, feito a mão mesmo, mas que tente demonstrar seus reais sentimentos. Sabe o que vai acontecer? Ela vai cruzar os braços, fazer cara de emburrada e perguntar em tom amuado "só isso? cadê meu presente?"
É caro leitor, isso tudo é um grande bosta! O amor virou moeda de troca, do tipo "você me dá isso, eu te dou aquilo". E não pense que são apenas as mulheres que agem assim, tem muito gigôlo por aí. Pior, posando de bom partido.
Eu acredito no amor, mas não sei se consigo continuar acreditando no ser humano. E tenho medo de começar a não acreditar mais no amor também... É por isso que decidi que no tal 'dia dos namorados' vou levar flores ao túmulo de meu pai e deixar um bilhetinho de amor.
Quanto a mandar mensagens de carinho (aos vivos), tanto faz. Posso fazer isto hoje, amanhã ou depois. Afinal, amor é amor. Não precisa de data ou de uma pessoa específica para ser demonstrado. E quem disse que 'namorado' é somente aquele que beijamos na boca? Ame sim e ame muito. Mas ame de verdade e não para obter algum proveito. #ficaadica

P.S. A única pessoa que vai ganhar presente mesmo é uma amiga que teve a sorte de nascer neste dia.

Megasena acumulada!

Sim, eu sou uma megasena acumulada. Tenho certeza! Sou daquelas que todo mundo quer, vários apostam, mas apenas uns poucos ganham.
Já fiz algumas escolhas erradas, mas quem não as fez? Somos humanos exatamente por causa disto. E tenho certeza que continuarei errando, a diferença consiste em admitir.
Muitas vezes fiquei desiludida e pensei "será que sou realmente essa coca-cola toda?" Se estou escolhendo errado, então o problema é comigo, certo? Errado. Não digo que sempre, mas alguma parte das vezes sim.
Pensando friamente, e nisto eu sou muito boa, vi que não devo pensar desse jeito, nem sempre o problema é comigo, mas sim, durante algum tempo, o problema é meu.
Se as pessoas não são capazes de valorizar quem está ali ao lado, então o problema está nelas e não em você. Acostume-se.
É claro que não se pode esperar que os outros se comportem como você, mas daí a aceitar menos do que merece também não dá.
Achar que ninguém no mundo irá gostar de você é drama demais. O que acontece é que as pessoas agem e reagem de formas diferentes. Aprenda a ter paciência.
E o mais importante é se colocar em primeiro lugar e exigir do outro apenas aquilo que você mesma é capaz de oferecer, pois esperar mais do que pode dar costuma trazer muita frustração.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Esquecendo alguém.


Acabei de ler um texto no blog Corra Mary e pensei: "preciso compartilha-lo"!

Como esquecer alguém?

Se eu tivesse a solução mágica para isso, certamente estaria rica nesse exato momento.
É nessa hora que aparecerão conselhos e mais conselhos de todos os tipos, alguns bons, outros nem tanto. Todo mundo sabe que o melhor mesmo é deixar o tempo passar. Ok, o tempo cura tudo, e cura mesmo, mas e enquanto ele não passa, o que fazer?


1) Sofra

Por incrível que pareça esse é sempre o primeiro conselho. Pular o luto, é adiar o sofrimento. Então deixe as musiquinhas felizes e baladas super animadas para o momento certo. Sofra o que tiver que sofrer, seja um dia ou uma semana, mas sofra o suficiente para não precisar sofrer parceladamente depois.

(Eu acrescento: não assista comédias românticas, não ouça músicas 'dor de cotovelo' e apague o nº do telefone da agenda para evitar recaídas)


2) Perdoe

O principal motivo para se empacar em alguma relação que já passou, mas o sentimento ainda não, é não conseguir perdoar. Somos acostumados a achar que teremos em dobro tudo o que fizermos. Mas a vida não é tão justa assim. Na maioria das vezes você vai fazer, fazer e fazer e nunca terá nada em troca. Você pode até achar que perdoando está livrando a pessoa de toda a culpa que ela tem, mas na verdade o perdão só irá fazer bem a você, te livrando de toda a raiva que carrega. Você não precisa dizer o quão merda uma pessoa é. Ela sabe e terá que conviver a vida toda com as merdas que fez. Os erros foram dela, e ela que conviva com isso. Você não precisa dividir mais esse fardo.

(Concordo plenamente, é por isso que hoje eu não brigo mais, não digo mais 'verdades' ao outro, simplesmente sigo com minha vida)


3) Não virem amigos

Virar amigo de ex logo após o término é como querer virar vegetariano no meio de um churrasco. Não funciona e você sofre mais ainda. Isso limpa a consciência pesada que o outro lado está sentindo, mas fode mais ainda a sua cabeça. Não dá para tirar alguém de dentro de você, se essa pessoa ainda permanece constantemente no seu dia-a-dia. Se essa pessoa te tirou da vida dela, faça o mesmo.

(É verdade... Este é meu jeito, se não querem minha companhia, eu não vou atrás, fico quieta. Quando menos esperar me darei conta que passou)


4) Não se importe com o que a pessoa vai pensar

Muitas pessoas te dirão “Não dê o gostinho ao outro lado de saber que você está sofrendo”, mas quer saber? Foda-se. Sim, foda-se o que a pessoa irá achar do que você teve que fazer para esquecê-la. Não importa mais.
Você não pode se sentir culpado por simplemente estar sentindo a ausência de alguém. Porque você deveria se importar com o que pensa ou deixa de pensar alguém que você quer esquecer? Se é para esquecer, então esqueça direito!


5) Jogue no lixo tudo o que te fizer lembrar

Delete telefones, e-mails, mensagens. Jogue fora cartas, presentes, fotos, bilhetinhos. Tudo! Você não vai precisar de nada disso para relembrar o que tiveram. Tudo o que você precisa já está dentro de você, e não existe botão de delete capaz de apagar. Se agarrar a pequenas demonstrações de carinho só fará com que o passado se mantenha cada vez mais presente. Ou você acha mesmo que seguirá em frente acordando todas as manhãs e dando de cara com o retrato da viagem que fizeram nas últimas férias? O passado passa. Ele tem sempre que passar.

(Eu faço isso sempre, não é fácil, mas é necessário)


6) Ocupe-se

Comece um novo curso, faça uma viagem, escreva um livro, organize seus albúns de foto, mude o visual, compre roupas novas; enfim, faça algo por você que ocupe a sua cabeça e te faça sentir bem. Pare de sentir pena de você mesmo. Ficar em casa olhando para o teto não resolverá nada. Ninguém baterá na sua porta para te entregar uma garrafinha mágica de felicidade.


7) Suma

O momento mais difícil é sempre quando o outro insiste em procurar. Se a pessoa não está te ligando para se desculpar dos erros que cometeu com você e pedindo para que tenham um novo começo, leve em consideração que você pode ser apenas um alvo fácil e frágil disposto a saciar a carência momentânea do outro. É isso mesmo o que você quer?

(É horrível admitir que não gostam de você e que só a procuram para se distrair, mas quando você finalmente admite isto, encontra forças para não aceitar mais)


8 ) Não tenha pressa em conhecer outras pessoas

Não sou a favor da teoria de que só se esquece um amor com outro amor. Das vezes em que tentei isso, percebia que estava na verdade desesperadamente tentando ocupar aquele buraco com pecinhas que nunca se encaixariam. Antes de gostar novamente de alguém, é preciso faxinar tudo o que ainda não foi embora do que já passou. E acima de tudo, não envolver uma terceira pessoa em algo que ela não tem culpa nenhuma. Não transfira a sua dor para alguém que não teve nada a ver com ela.


9) Um dia de cada vez

Abstinência de um amor funciona como abstinência de qualquer droga. Você acha que vai enlouquecer, quer a todo custo e se não tomar uma atitude, pode ficar nessa para sempre. Não pense a longo prazo, pense em não procurar por apenas aquele dia, e no dia seguinte faça o mesmo. Cada vez que cair em tentação, tudo o que fizera antes, vai direto pra privada e você volta ao ponto de partida.


10) Ame-se

Pode parecer conselho de mãe, e realmente é, mas é um dos passos mais importantes. Você viveu a sua vida toda sem aquela pessoa, e viveu bem, porque não poderia voltar a viver sem? Você não precisa de ninguém que não precise de você, e quanto mais se sentir a pior pessoa do universo, menos conseguirá seguir em frente. Você se sente meio merda, meio feia, meio burra, meio não merecedora de amor, mas quando começar a se amar e voltar a se sentir no topo, vai perceber que aquela pessoa que antes parecia a pessoa perfeita pra você, na verdade nem era tudo isso.

(Na verdade, era só mais um)

11) Não se traumatize

Pessoas inteligentes transformam experiências negativas em aprendizado, nunca em trauma. Se você levou uma porrada hoje, levante-se e siga em frente, nem que seja para levar outra. Viver eternamente com medo não é viver, é sobreviver.

(Para encerrar, deixo uma parte da letra de uma canção que traduz isso tudo:

"A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!"

Quem não é capaz de entender o que significa, só lamento!!!)

Era só mais um mesmo.


Enquanto ela chorava, ele ria.
Ela falava, ele não ouvia.
Ela sofria, ele nem ligava.
Ele mentia, ela acreditava.

Ela sorria pra ele, ele ria dela.
Ela queria coisa séria, ele só queria se divertir.
Ela acreditava em tudo que ele dizia, ele dizia o mesmo para todas.
Ela queria pra sempre, ele só por um momento.
Ela se entregava, ele recusava.
Ela queria ao seu lado ficar, ele queria uns momentos de diversão.
No fim, ele descobriu que ela era única, ela descobriu que ele era apenas mais um!
(desconheço o autor)

terça-feira, 24 de maio de 2011

*Felicidade Realista*


A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... Não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados; queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados; queremos jantar à luz de velas de domingo a domingo; queremos sexo selvagem e diário; queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo e não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão ou entusiasmo, mas não felicidade.

A Vida!


Autor desconhecido

Já perdoei erros quase imperdoáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso.
Já me desiludi com pessoas que nunca imaginei que me desiludiriam, mas desiludi alguém.
Já abracei para proteger.
Já ri quando não devia.
Fiz amigos eternos e amigos que nunca mais vi.
Amei e fui amado, mas também fui rejeitado.
Fui amado e não amei.
Já gritei e saltei de tanta felicidade.
Já vivi de amor e fiz promessas eternas, mas também me magoei muitas vezes.
Já telefonei só para ouvir uma voz e apaixonei-me por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade.
Tive medo de perder alguém especial. (e acabei por perder)
Mas vivi (e ainda vivo)!
Não passo pela vida e você também não deveria passar.
Bom é lutar com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia.
Porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser tratada como algo insignificante.

Ser Chique Sempre


por Glória Kallil

Nunca o termo 'chique' foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É “desligar o radar” – o telefone – quando estiver sentado à mesa do restaurante e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto em seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com 'trocentas' plásticas do físico... Quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo, falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, amor e fé nos torna humanos!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sentimentos, por Drauzio Varela

Letra C



Tudo que vicia começa com C.

Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos. (Confúcio)

Há momentos na vida de um ser humano em que ele se vê sem nada realmente interessante pra fazer. Assim, sem companhia, computador ou ipod e com celular fora de serviço, numa viagem de ônibus para Cruz Alta, fui obrigado a me divertir com meus próprios pensamentos. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com C.
Inicialmente, lembrei do c igarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra C.
Depois, lembrei das drogas pesadas: Cocaína , Crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da Cannabis sativa que também começa com C.
Entre as bebidas super populares há a Cachaça , a Cerveja e o Café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu Chimarrão que também – adivinha – começa com a letra C.
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca-Cola tem dois C's no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein?
E o Chocolate? Este dispensa comentários. Vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é Cloreto de sódio . E o açúcar que vicia é aquele extraído da Cana.
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “Créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… Cinco!
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual” e este é denominado Coito.
Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com C. Mas atenção: nem tudo que começa com C vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos, pois a humanidade seria viciada em Cultura.

Autor Desconhecido