quarta-feira, 29 de junho de 2011

A EX


Escrito por Marina, no site Corra Mary.
Pode parecer exagerado, mas vamos combinar, ser educado com ex, tudo bem, não precisa virar inimigo, mas bancar o amiguinho de infância, não existe. Se os amigos de verdade não nos ligam de madrugada (se não for realmente urgente), nem ficam interferindo em nossos namoros, porque a ex teria esse direito?

- Amor, quem é essa pessoa que te liga toda hora?

- Ah, é a minha ex.

- E o que a sua ex quer com você?

- É que a vó dela morreu.

- E o que você tem a ver com isso? Por acaso foi você quem matou?

- Não seja ciumenta. Eu gostava muito da vó dela.

- Você está namorando comigo, agora você tem que gostar é da minha vó.

- Coitada, ela tá sofrendo. Só to querendo ajudar.

- Ela tem amigos e familiares para isso. Não precisa ligar pra você.

- Éramos amigos antes de começarmos a namorar. Você quer que eu jogue no lixo 10 anos de amizade?

- Foda-se se vocês eram amigos do colégio, do maternal, do saco escrotal dos seus pais ou até de vidas passadas, eu não estou nem aí! Quando uma pessoa vira atual, ela nunca mais desce para o degrauzinho da categoria de amiga. Ela não é sua amiga, ela é sua ex.

- Não é bem assim, você não tem amigos também?

- Tenho, mas eu nunca fui pra cama com eles.

- Então você não tem amizade com nenhum ex seu?

- E porque eu teria? Se algum deles fosse bom, ainda seria atual.

- Você é muito radical.

- A vó dela tá morrendo faz quanto tempo? Porque ela te liga todo dia desde que estamos juntos. Se essa vó tá sofrendo esse tempo todo, acho que até eu vou levar flores no velório da coitada.

- Quando descobriram o câncer, já era tarde demais. Nem chegou a sofrer. Ela sempre me ligou pela amizade que temos.

- Que nem quando ela te ligou às duas da manhã de uma terça-feira? Era só pra bater papo? Ela não quer ser minha amiga também não? Vou adorar ter alguém me ligando de madrugada num dia de semana. Super normal.

- Ela é meio carente mesmo.

- Se o problema dela é carência, que adote um cachorro então. Aliás, se esse for o preço pra ela te deixar em paz, eu mesma dou um cachorro pra essa maldita. E com pedrigree ainda. Ela tem preferência por fêmea ou machou ou eu mesma posso escolher?

- Ela já tem oito gatos, não precisa de cachorro.

- Esse é o problema dela então. Um gato é normal, agora oito, é coisa de gente que não bate bem da cabeça.

- Para com isso.

- Aliás, você vai no velório da vó dela?

- Acho que sim, me sinto na obrigação de ir por tudo o que a família dela fez por mim.

- E o que exatamente foi?

- Eu era praticamente um membro da família deles.

- E deixou de ser assim que vocês acabaram, né? Olha, to até com inveja dessa família.

- Mesmo não mantendo mais contato, guardo com carinho tudo o que eles fizeram por mim.

- Que bacana. Vou te chamar pra circuncisão do meu sobrinho também. E pra cirurgia de hérnia da minha tia mês que vem.

- Você quer o que? Que eu pare de falar com ela? Que eu corte o contato completamente?

- Eu? De jeito nenhum. To tão comovida com essa amizade tão verdadeira e sincera de vocês dois que to até pensando em voltar a falar com os meus também, especialmente aquele ex que a minha mãe adorava, sabe? Acho que já te contei dele, o bem sucedido, bonitão, mais velho e que era louco pra casar comigo.

- Não acho uma boa ideia.

- Ótimo. Então estamos entendidos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Homens marcantes na vida das mulheres – em frases!

Um tanto quanto sexista, mas para rir está valendo.

Tire a roupa.
médico

Agora deite e relaxe.
psicanalista


Fique de costas agora.
massagista


Está doendo? A cabeça incomoda?
farmacêutico


Abra um pouco mais.
dentista


Quando estiver tudo dentro você vai gostar.
decorador


Vem... Vem... Assim... Assim...
flanelinha


A senhora quer lubrificante?
frentista


Pode segurar, mas não pode apertar.
feirante


Vamos fazer uma coisa diferente?
cabeleireiro


Vai querer tudo ou só metade?
peixeiro


Isso, assim, mexe um pouco mais agora.
culinarista


Sim. Está quentinho! Como a senhora gosta.
padeiro


Gostoso, não é? Pode experimentar outra vez.
vendedor


Hoje? Outra vez? Assim não há quem agüente!
marido!

O aposentado e o brotinho... No banco!

Aos amigos com mais de 60 e para aqueles que vão chegar lá. Vejam como é lindo o “amor próprio” da terceira idade.
Semana passada estava entrando num banco para ver se tinha restado algum trocado, até o dia da “viúva” (INSS) fazer o depósito, foi quando uma linda garota de uns 30 anos, minissaia, entrou na fila dos caixas, imediatamente saí da fila dos idosos e entrei na mesma fila. Em pouco tempo ela olhou para trás e sorrindo disse:
- Porque o senhor não utiliza a fila dos idosos?
Você sabe para que lugar eu tive vontade de mandá-la, não é? Porém, mantive a calma e usei toda minha experiência. Puxei papo e resolvi inventar, para impressionar. Falei das minhas “experiências como comandante de navio de cruzeiro” – semana passada havia lido um livro sobre um comandante de navio de turismo. Sabia tudo a respeito.
- Uau! O senhor foi comandante de transatlântico?
- Só por 22 anos.
Respondi expressando uma certa indiferença pelos anos de trabalho, mas sentindo que tinha capturado a presa, era só abater e comer.
- Nossa! E com essa sua pinta o senhor deveria, certamente, agradar muito o público feminino, nas noites de jantar com o comandante.
Boquiaberto só pude responder:
- Hã?
Distraído, eu estava de olho fixo no decote da jovem que exibia, exuberantemente, seus lindos seios. Ela me pegou no flagra. Eu sem graça e ela não fez por menos!
- O senhor ficou vermelho! Ficou até mais bonito. Aliás, o senhor deveria fazer um teste na televisão.
Eu estava perplexo e apavorado, depois dos sessenta isto acontece uma só vez antes da morte. Aquele avião pronto para decolar e eu sem condições nem mesmo de efetuar o chek-in. Sim, não sabia ao certo quanto teria na conta corrente. Quanto estaria custando um viagra? Onde poderia arrumar duzentão, até o dia do depósito da “viuva”? Quanto estariam cobrando um apê no motel? Será que se chamar um táxi pega bem? Comecei a suar frio.
- Eu, artista de televisão?
- Sim! O senhor lembra aquele famoso galã dos anos cinquenta, que minha avó me mostrou na revista 'Rainha do Rádio'. Ela tem verdadeira paixão por essas revistas. Adorava Marlene, Emilinha Borba... Deus nos livre de alguém mexer nas suas revistas. Ela guarda a sete chaves, com o maior carinho. O senhor é saudosista também?
- Sim! Mas, você ta me gozando. Galã dos anos cinquenta?
- Verdade... Não me lembro bem o nome, só sei que ele fazia filmes para o cinema, era muito famoso. Mário, não era. Era alguma coisa como... Ah sim, tinha dois 'zes' no nome.
- Mário Gomezz? (apelei)
- Não, não era este o nome. Ahhh lembrei... Mazzaropi? Isto Mazzaropi! Mazzaropi era um galã, não era?
Betão, nesta hora minha autoestima fez um buraco no chão e foi parar na terra do sol nascente. Pô, quando ela disse que eu parecia galã dos anos cinquenta, pensei num Paulo Gracindo, Paulo Autran ou algum Antonio Fagundes da vida. Mas, Mazzaropi? PQP, foi de fuder. Mas, até aí tudo bem, para pegar aquele avião eu ia de Mazzaropi mesmo. O meu fabuloso programa da tarde só veio a acabar quando ela incautamente, derrubou um livro que tinha na mão. Eu, como um verdadeiro cavalheiro, inventei de abaixar para apanhá-lo. Só que esqueci as recomendações do meu ortopedista sobre minhas artroses e artrites, que quando eu me baixasse o fizesse de uma forma bem vagarosa. Enquanto o livro descia, eu mais que depressa inventei de pegá-lo na altura dos joelhos desnudos da jovem. Só escutei a frase dela:
- Uau! Que reflexo!! Você parece um garotão!
Ouvi esta frase e mais dois sons. Um som abafado, da região da minha coluna que travou no ato, e o som estridente, de um prolongado peido que além de sinalizar a frouxidão do rabo lembrou-me da intensa dor na coluna. E quem disse que eu conseguia endireitar o corpo, nem chamando o Carvalhão. Arcado, tentava me endireitar e peidava. Tentava, e novamente peidava. Pô, o pior, que há pouco tinha almoçado num restaurante alemão. Imagina o odor? A jovem vendo que a situação não reverteria, tirou os dois dedos que apertavam suas narinas, apanhou o celular e discou para o SAMU. Fim de um provável romance...
 (Desconheço o autor)

Tirinha!

Vi no site Corra Mary e achei o máximo.
Resolvi compartilhar!!

Velhos amigos... Novos tempos!!!


Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!

E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma freqüentar o mercado.

Eu sem entender nada perguntei:

- Mas o quê que eu fiz?

- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.

Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:

- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

- Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:

- Então você tá detido também.

Aí foi minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.

Oswaldo então se desesperou:

- Que é isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje.

Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo! E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão.
Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:

- Que porra é essa negão, quê que tu aprontou aí?

E aí fudeu tudo... Foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO!

Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!
 (Desconheço o autor)