Você tem
certeza de que superou o que sentia por alguém quando uma terceira
pessoa lhe pergunta por ou sobre ele e você, além de perceber que
já não pensava nele há um bom tempo, responde com sinceridade e
sem estremecer que nada sabe.
Realmente
o tempo é um bom aliado para sarar as feridas, mas não é o
suficiente. Temos quer ser pró-ativos: juntar os pedaços, vivenciar
a perda, ocupar-se e querer esquecer. No momento oportuno estaremos
abertos às novidades, sem esforço, sem correr atrás.
Mas... E
quando você faz de conta que superou? Quando você diz aos outros
que não tem mais nada a ver, porém não perde uma chance de
procurar por notícias (especialmente nesse mundo virtualizado), de
encontrar “casualmente”? Aí, minha querida, você estará
enganando a si mesma e, pior, estará perpetuando a dor, mantendo-se
presa a alguém que não a quer mais.
Entretanto,
acredito que quem se engana também conseguirá superar. A diferença
entre quem se ilude e quem se cuida é o tempo que leva para seguir
adiante e o nível de sofrimento vivenciado. Acho até que é nisso
que se fundamenta o ditado que defende que o sofrimento é opcional,
pois por decepções todo mundo passa.
Você
pode me perguntar “e então, o que vem depois?”. Olha, eu não
sei. Acha que existe uma regra ou uma fórmula definida? Pois não
existe. Pode ser apenas um período de calmaria ou pode ser um novo
relacionamento. Afinal, o que isso importa? Importante mesmo é estar
bem, principalmente consigo mesma.
Foque em
seu bem estar, eis uma dica do coração!